De plantadores de farinha a colhedores de água: uma leitura epistemológica do Sistema Tradicional da Agricultura Camponesa no Maranhão
DOI:
https://doi.org/10.22481/odeere.v6i2.9666Palavras-chave:
Desenvolvimento Rural, Sistemas agrícolas tradicionais, EtnodesenvolvimentoResumo
Propõe-se a discussão de alguns aspectos intrínsecos ao processo de produção de farinha modulado por tecnologias de organização social e produtiva, com destaque para os serviços ambientais originados durante essas atividades. Os serviços ambientais são maiores do que os consumidos e atribuem a esses povos um importante papel dentro do processo de sustentabilidade em um ecossistema frágil. Esta pesquisa possui abordagem qualitativa e quantitativa, e inclui incursões etnográficas feitas pelos pesquisadores. As análises indicam a importância do reconhecimento do Estado através de políticas públicas estruturantes e não de ações de transformação social, que não validam os sistemas de produção tradicional.
Downloads
Referências
DAMASCENO JÚNIOR, Jackson Bouéres. Estrutura fundiária e renda: uma análise a partir dos processos autóctones de ordenamento agrário e de produção. 2017. 183f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Rural) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 2017. http://hdl.handle.net/10183/172670
DAMASCENO JÚNIOR, Jackson Bouéres. Impacto dos mercados institucionais na agricultura familiar no município de Zé Doca, Maranhão. 2010. 65f. Dissertação (Mestrado em Agroecologia) - Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, MA, 2010. www.agroecologia.uema.br/wp-content/plugins/download...download.php?id=544. Acesso em: 10 jun. 2015.
IDO, Vitor Henrique Pinto. Conhecimentos Tradicionais na Economia Global. 2017. 50f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 2017. https://repositorio.usp.br/item/002880422
KOPYTOFF, Igor. A biografia cultural das coisas: a mercantilização como processo. In: APPADURAI, Arjun (org.). A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói, RJ: Universidade Federal Fluminense, 2008.
LITTLE, Paul E. Etnodesenvolvimento local: autonomia cultural na era do neoliberalismo global. Tellus, v. 3, p. 33-52, 2014. http://dx.doi.org/10.20435/tellus.v0i3.23
MAUSS, Marcel. Dynamique dês systèmes agraires. Paris, France: Ministère de la Recherche et de I´Enseignement Supérieur, 1991. (Rapport de Synthèse).
MAZOYER, Marcel; ROUDART, Laurence. História das agriculturas do mundo: do neolítico à crise contemporânea. Lisboa, Portugal: Instituto Piaget, 2009.
PEREIRA, Bárbara Elisa; DIEGUES, Antonio Carlos. Conhecimento de populações tradicionais como possibilidade de conservação da natureza: uma reflexão sobre a perspectiva da etnoconservação. Desenvolvimento e Meio ambiente, v. 22, 2010.
POLANYI, Karl. A grande transformação, as origens da nossa época. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 1980.
REIS, José. Território e sistemas produtivos locais: uma reflexão sobre as economias locais. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 25/26, p. 127-141, 1988. http://hdl.handle.net/10316/11700
SANTILLI, Juliana. Socioambientalismo e novos direitos-Proteção jurídica à diversidade biológica e cultural. Editora Peirópolis LTDA, 2005.
SANTOS, António Bob. Necessidade de uma economia solidária: a visão de Karl Polanyi sobre os mercados. Research Papers in Economics (RePEc), 2004.
STEINNER, Philippe. Sociologia Econômica. São Paulo, SP: Atlas, 2006.
SWEDBERG, Richard. Sociologia econômica: hoje e amanhã. Tempo social, v. 16, n. 2, p. 7-34, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 ODEERE
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você é livre para:
Compartilhar - copia e redistribui o material em qualquer meio ou formato; Adapte - remixe, transforme e construa a partir do material para qualquer propósito, mesmo comercialmente. Esta licença é aceitável para Obras Culturais Livres. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.
Sob os seguintes termos:
Atribuição - você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se alguma alteração foi feita. Você pode fazer isso de qualquer maneira razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou seu uso seja aprovado pelo licenciante.
Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outros para fazer qualquer uso permitido pela licença.