Eu pedagoga memoriando: depois do dito e revivido, quem sou agora ‘Amadurecida’?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v6i2.9850

Palavras-chave:

Exercício Memoriando, Discriminação, Preconceito

Resumo

“Eu Pedagoga Memoriando: depois do dito e revivido, quem sou agora ‘Amadurecida’?” completa a “trilogia” iniciada no Projeto de Experiências Criadoras (PEC) na década de 90 junto a discentes e egressos de Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia/UNEB (Campus XI). O vol. nº 03 se constitui como artigo conclusivo rodeando as mesmas inquietações, cuja provocação se deu na pergunta problema: “pensando em episódios como preconceito, discriminação, intolerância “qual dentre os fatos mais marcantes da sua vida acadêmica e/ou familiar, teve grande impacto e/ou interferiu no rumo da sua existência?”. Para respondê-la, recorremos às narrativas autobiográficas, enfatizado o relato de uma egressa implicada com o UC’S, nomeada como ‘Amadurecida’ junto ao tensionamento de clássicos e contemporâneos, como Freire (1970); Marques (2015;2019); Evaristo (2017) e Medeiros (2018) que nos ajudaram a compreender a sua convicção de que o processo de crescimento não se finda, e se soma a caminhada formacional que intervém como estratégia de retomada da direção que definiu para a sua vida.

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Biografia do Autor

Zoraya Maria de Oliveira Marques, Universidade do Estado da Bahia

Professora Plena da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Pós Doc em Educação pelo Formacce/UFBA e em Desenvolvimento Curricular pela Universidade do Minho (UMinho)/Portugal. E-mail: zorayadoutoradoufrn@yahoo.com.br

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Publicado

2021-12-29

Como Citar

Marques, Z. M. de O. (2021). Eu pedagoga memoriando: depois do dito e revivido, quem sou agora ‘Amadurecida’?. ODEERE, 6(2), 339-351. https://doi.org/10.22481/odeere.v6i2.9850