Mujeres en lo femenino: el poder tradicional como espacio de empoderamiento de las mujeres africanas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v7i1.10505

Palabras clave:

Mujeres Djambaku, Balobêru, Nganga, Poder tradicional, Prácticas curativas, Guinea-Bissau, Angola

Resumen

Una de las formas del poder afrofemenino se manifiesta de manera marcada en el campo de la espiritualidad, tanto en el mundo visible, es decir, de los vivos, como en el mundo invisible, el de los muertos. Este artículo es parte de una investigación en curso sobre el poder que ejercen las mujeres africanas y que rara vez son considerados o visibilizados como formas de poder, contrariamente a una vasta literatura en la que las mujeres, en su mayoría, son consideradas sumisas. El interés recae en prácticas de devenir djambakus, balobêru, nganga, mutombe o tchimbanda en dos realidades, la guineana y la angoleña. La riqueza de los relatos de las vivencias de una mujer guineana, residente de Ziguinchor, Senegal, con foco en las tradiciones ancestrales para transmitir y explicar lo sagrado a través de la historia oral, refuerzan el análisis de la concepción del lugar de estas mujeres en el ejercicio del poder oculto. El trabajo es teórico-cualitativo: revisión de literatura, entrevistas e historia oral. El recurso de la oralidad dialoga con la escasez de documentos escritos sobre curanderos, djambacus, balobêru y nganga que se dedican a la curación. Se entrevistó a un djambakus que transita entre Guinea-Bissau y Senegal. Los resultados apuntan al poder de las mujeres en la práctica sagrada de curar a través del encuentro de saberes populares, saberes tradicionales africanos, ancestros y el bienestar de sus comunidades o tabancas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Artemisa Odila Candé Monteiro, Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Professora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB). E-mail: artemisaodila@unilab.edu.br

Peti Mama Gomes, Universidade Federal do Pará

Doutoranda em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará - UFPA. E-mail: gomespetimama@gmail.com

José Manuel Mussunda da Silva, Universidade Federal de Pelotas

Mestrando em Ciência Política pelo Programa de Pós-graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Pelotas - UFPel. E-mail: josemussundadasilva@gmail.com 

Citas

DOVE, Nah. Mulherisma africana: uma teoria afrocêntrica. Universidade de Temple: jornal de estudos negros, v.28, n°05, maio de 1998.

FALOLA, Toyin. O poder das culturas africanas. Petrópolis: Editora vozes, 2020.

FONSECA, M. B. Ginga de Angola: memória e representações da rainha guerreira na diáspora. Tese (Doutorado em História Social) - Programa de Pós-Graduação em História Social da faculdade de filosofia, letras e ciências humanas da Universidade de São Paulo, 2018.

GRANJO, Paulo. 2010. “«It’s just the starting engine»: The status of spirits and objects in south Mozambican divination”. In Beek, Walther van & Peek, Phillip (eds.), Divination on South-Saharan Africa. Leiden: Brill Publishers.

GUIDA, Angela Maria; BIDEMY, Betinha Yadira Augusto. Os fios da epistemologia de Guiné-Bissau: panos e cabaças. Anais | Latinidades - Fórum Latino-Americano de Estudos Fronteiriços Actas | Latinidades - Foro Latinoamericano de Estudios Fronterizos Annals | Latinidades - Latin American Border Studies Forum Setembro de 2020, Online. Disponível em https://tupa.claec.org/index.php/latinidades/latinidades2020/paper/viewFile/2460/1100.

HAMPATÉ BÂ, Amadou. A tradição viva. In: KI-ZERBO (Editor). História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. Brasília: UNESCO, 2010.

JESUS, Bernardo Gomes de. Manjacos Da Guiné-Bissau: Sobre Discursos, Cultura, Saberes e Tradições (Período Colonial e Pós-Colonial). Trabalho de conclusão de curso de graduação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.

MAZAMA, A. Afrocentricidade como um novo paradigma. In: NASCIMENTO, E. L. Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: selo negro, 2009. Cap. 4, p. 111-127.

MIGNOLO, Walter. Cambiando las éticas y las políticas del conocimiento: lógica de la colonialidad y postcolonialidad imperial. Tabula Rasa, n. 3, Bogotá, ene./dec. 2005, p. 47-72. https://doi.org/10.25058/20112742.228

QUIJANO, Aníbal. Colonialidaddel poder, eurocentrismo y América Latina. In: LANDER, Edgardo (Org.). La colonialidaddel saber: eurocentrismo y cienciassociales. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2000.

SANTOS, Boaventura de Souza. Descolonizar el saber, reinventar el poder. Uruguay: Ediciones Trilce, 2010.

SANTOS, Boaventura de Souza. Um ocidente não-ocidentalista?: filosofia à venda, a douta ignorância e a aposta de Pascal. In: SANTOS, Boaventura de Souza; MENESES, Maria Paula (Org.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Edições Almedina, 2009.

SCANTAMBURLO, Luigi. Etnologia dos Bijagós da ilha de Bubaque. Lisboa: Instituto deInvestigação Científica Tropical, v. 6, n. 109, p. 38, 1991.

SEMEDO, Maria Odete da Costa. As Mandjuandadi: cantigas de mulher na Guiné-Bissau: da tradição oral à literatura /. Belo Horizonte, 2010.

SILVA, E, A. Tradição e identidade de género em Angola: ser mulher no mundo rural. Revista angolana de sociologia, n° 08, dezembro de 2011, pp.21-34. https://doi.org/10.4000/ras.508

VIEGAS, F; VARANDA, J. Saberes e práticas de cura nas igrejas neotradicionais em Luanda: carisma, participação e trajetória das mulheres. Etnografia, v.19, fevereiro de 2015, p.189-224. https://doi.org/10.4000/etnografica.3957

Publicado

2022-05-02

Cómo citar

Monteiro, A. O. C., Gomes, P. M., & da Silva, J. M. M. (2022). Mujeres en lo femenino: el poder tradicional como espacio de empoderamiento de las mujeres africanas. ODEERE, 7(1), 62-75. https://doi.org/10.22481/odeere.v7i1.10505