O uso do lúdico e do simbólico na paralisia cerebral

Autores

  • Luana Araújo dos Reis Faculdades de Tecnologia e Ciências (FTC)

Palavras-chave:

paralisia cerebral, brinquedo, fisioterapia

Resumo

Este estudo tem por objetivo verificar a utilização de brinquedos, jogos e brincadeiras como técnica coadjuvante no tratamento de crianças portadoras de Paralisia Cerebral, sua importância, contribuição, vantagens e desvantagens. Trata-se de um estudo do tipo descritivo exploratório, de natureza qualitativa descritiva. A população de estudo foi composta por profissionais da área de Fisioterapia, escolhidos de forma aleatória intencional que atuavam no tratamento de crianças com diagnóstico confirmado de Paralisia Cerebral, em clínicas e hospitais dos municípios de Jequié, Itapetinga e Salvador, no estado da Bahia. Os dados foram coletados por meio de um questionário elaborado pelas autoras do estudo e analisados de forma descritiva. A maioria dos Fisioterapeutas (94.4%) utilizam do lúdico e do simbólico no tratamento de crianças com PC. Os brinquedos de encaixe (66,6%) e brinquedos sonoros (55,5%) foram os mais citados, a maior importância foi a maior interação terapeuta paciente (61,1%), as contribuições foram tornar o tratamento mais dinâmico e a melhor resposta terapeuta/paciente. A vantagem mais citada foi facilitar o tratamento (53,54%), e a desvantagem foi a dispersão do tratamento (30,76%). A utilização do lúdico e do simbólico como técnica coadjuvante no tratamento de crianças com PC, desde que utilizados de maneira correta são de extrema importância para subsidiar o processo de crescimento neuro-psicomotor, coordenação motora e atenção das crianças, além de agir de maneira a melhorar a interação terapeuta/paciente, e tornar o tratamento mais dinâmico.

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Publicado

2007-08-10

Como Citar

dos Reis, L. A. (2007). O uso do lúdico e do simbólico na paralisia cerebral. Saúde.Com, 3(2), 10-18. Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/view/103

Edição

Seção

Artigos originais