O uso do lúdico e do simbólico na paralisia cerebral
Palavras-chave:
paralisia cerebral, brinquedo, fisioterapiaResumo
Este estudo tem por objetivo verificar a utilização de brinquedos, jogos e brincadeiras como técnica coadjuvante no tratamento de crianças portadoras de Paralisia Cerebral, sua importância, contribuição, vantagens e desvantagens. Trata-se de um estudo do tipo descritivo exploratório, de natureza qualitativa descritiva. A população de estudo foi composta por profissionais da área de Fisioterapia, escolhidos de forma aleatória intencional que atuavam no tratamento de crianças com diagnóstico confirmado de Paralisia Cerebral, em clínicas e hospitais dos municípios de Jequié, Itapetinga e Salvador, no estado da Bahia. Os dados foram coletados por meio de um questionário elaborado pelas autoras do estudo e analisados de forma descritiva. A maioria dos Fisioterapeutas (94.4%) utilizam do lúdico e do simbólico no tratamento de crianças com PC. Os brinquedos de encaixe (66,6%) e brinquedos sonoros (55,5%) foram os mais citados, a maior importância foi a maior interação terapeuta paciente (61,1%), as contribuições foram tornar o tratamento mais dinâmico e a melhor resposta terapeuta/paciente. A vantagem mais citada foi facilitar o tratamento (53,54%), e a desvantagem foi a dispersão do tratamento (30,76%). A utilização do lúdico e do simbólico como técnica coadjuvante no tratamento de crianças com PC, desde que utilizados de maneira correta são de extrema importância para subsidiar o processo de crescimento neuro-psicomotor, coordenação motora e atenção das crianças, além de agir de maneira a melhorar a interação terapeuta/paciente, e tornar o tratamento mais dinâmico.