Utilização de práticas integrativas: repercussões na gestação e parto
DOI:
https://doi.org/10.22481/rsc.v18i3.10905Palavras-chave:
Terapias Complementares, Gravidez, Estratégia de Saúde da FamíliaResumo
O estudo tem como objetivo identificar nas produções científicas repercussões das práticas integrativas realizadas durante a gestação e parto. De acordo com a literatura científica, as principais práticas integrativas citadas foram auriculoterapia, terapia floral, uso de óleos essenciais, banho de aspersão para o alívio de dor e tensão vivenciados antes e no momento do parto. A maioria dos estudos referem-se aos benefícios das PICS na redução dos níveis de dor e evolução no TP e parto, além de melhora da autoestima, através de resultados favoráveis da oferta dessas práticas. Recomenda-se capacitação e educação continuada para aprimoramento desses profissionais que já fazem parte dos serviços de gestão e introdução dessas práticas para ampliação dos serviços de extrema relevância para o atendimento no âmbito hospitalar com abordagem acolhedora, manejo adequado da dor, conforto e suporte emocional objetivando assim, evitar as possíveis intervenções desfavoráveis para que a parturiente possa ser protagonista do seu processo.
Downloads
Referências
Coutinho EC et al. Gravidez e parto: O que muda no estilo de vida das mulheres que se tornam mães? Rev. esc. Enferm. USP. 2014; 48(spe2): 17-24.
Fossa AM, Lino MC, Machado AR, Rocha PCM, Horibe MT. A experiência da enfermeira durante a assistência à gestante no parto humanizado. Saúde Rev. 2015; 15 (40): 25-36.
Oliveira NS. Percepção das puérperas quanto aos métodos não farmacológicos de alívio da dor durante a gestação e no parto [Trabalho de Conclusão de Curso]. Bahia: Faculdade Maria Milza; 2015.
Santos DF. Métodos não farmacológicos para alívio da dor utilizados no trabalho de parto/parto: revisão Integrativa [Trabalho de Conclusão de Curso]. Bahia: Faculdade Maria Milza; 2018.
Barbosa FES et al. Oferta de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde na Estratégia Saúde da Família no Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 2020; 36(1): 1-13.
Schveitzer MC, Esper MV, Silva MJP. Práticas integrativas e complementares na atenção primária em saúde: em busca da humanização do cuidado. O mundo da saúde. 2012; 36(3): 442-451.
Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Uso de gerenciador de referências bibliográficas na seleção dos estudos primários em revisão integrativa. Texto Contexto Enferm. 2019; 28(e20170204): 1-13.
Moher, D, Liberati, A, Tetzlaff, J, Altamn, DD. The prisma group. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement.International Journal of Surgery. 2010; 8:336-341.
Melnyk BM, Fineout-Overholt E. Making the case for evidence-based practice.In: Melnyk BM, Fineout-Overholt E. Evidencebased practice in nursing & healthcare. A guide to best practice. Philadelphia: Lippincot Williams & Wilkins; 2011:3-24.
Ursi ES, Galvão CM. Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. Rev. Latino Americana de Enfermagem. 2006; 14(1):124-131.
Whittemore R, Knafl K. The integrative review: updated methodology. J. adv. nurs. 2005; 52(5):546-553.
Lara SRG, Magaton APFS, Cesar MBN, Gabrielloni MC, Barbieri M. Vivência de mulheres em trabalho de parto com uso de essências florais. Rev Fun Care Online. 2020; 12:161-167.
Cavalcanti ACV, Henrique AJ, Brasil CM, Gabrielloni MC, Barbieri M. Terapias complementares no trabalho de parto: ensaio clínico randomizado. Rev Gaúcha Enferm. 2019;40:e20190026.
Dalmolin IS, Heidemann ITSB, Freitag VL. Práticas integrativas e complementares no SistemaÚnico de Saúde: desvelando potências e limites. Rev Esc Enferm USP. 2019; 53:e03506.
Paviani BA, Trigueiro TH, Gessner R. O uso de óleos essenciais no trabalho de parto e parto: revisão de escopo. REME – Rev Min Enferm. 2019;23:e-1262.
Ferraz GAR et al. A aceitação da medicina alternativa complementar por gestantes com diabetes. Rev enferm UFPE on line. 2019;13: e242061.
Mafetoni RR, Jacob LMS, Jorge HMF, Shimo AKK. Efeitos da auriculoterapia no tempo de trabalho de parto e taxa de cesárea: ensaio clinico randomizado. REME – Rev Min Enferm. 2018; 22: e-1139.
Martins ES, Tavares TMCL, Lessa PRA, Aquino PS, Castro RCMB, Pinheiro AKB. Acupuncture treatment: multidimensional assessment of low back pain in pregnant women. Rev Esc Enferm USP. 2018; 52: e03323.
Mafetoni RR, Shimo AKK. Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto: revisão integrativa. Rev. Min Enferm. 2014; 18(2): 505-512.
Borja TJ et al. O Cuidado Prestado por Doulas em uma Maternidade Pública: O Olhar das Puérperas. Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro. 2018; 8: e2878.
Rocha GLB, Melo MCP, Morais SRS, Matos KKC. Atuação de doulas no serviço público de saúde. Rev. Enferm. UFSM – REUFSM. 2020; 10 (e66): 1-20.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Saúde.com
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
