Avaliação da contaminação de resina composta na prática odontológica
DOI:
https://doi.org/10.22481/rsc.v18i3.11017Palavras-chave:
Resinas Compostas, Contaminação Biológica, Contaminação de Equipamentos, Controle de InfecçõesResumo
O estudo teve como objetivo avaliar a contaminação bacteriana de resinas compostas em uma clínica escola, assim como, comparar os níveis de contaminação quando aplicada a técnica de Isolamento Absoluto (IA) e Isolamento Relativo (IR). Para a coleta, foram divididos 3 grupos de trabalho, sendo G1 com 10 tubos de resina novos como controle; G2 contendo 20 tubos de resina em uso pela técnica do IA e G3 com 20 tubos de resina em uso pela técnica do IR, ambos coletados após o procedimento clínico. O material foi encaminhado ao laboratório de microbiologia, onde foram coletados cerca de 2mm de cada compósito próximo ao bico de Bunsen, utilizando luvas e palito de madeira estéril. Cada amostra foi inoculada em um tubo de ensaio contendo meio de cultura, sendo incubado em estufa bacteriológica. Avaliou-se a turbidez pela análise visual, onde as amostras que turvaram, apontavam o crescimento bacteriano. Os resultados foram registrados e submetidos ao teste estatístico Teste G. Houve crescimento bacteriano, indicando contaminação em 40% das resinas utilizadas na técnica de IA e de 55% pela técnica do IR, entretanto, não demonstrou dados estatisticamente significativos quando comparado entre as técnicas. A rotina no uso da resina possibilita a entrada de microrganismos nos tubos, ressaltando-se a necessidade de descartar o primeiro incremento entre pacientes, além de, quando possível, optar pelo uso da técnica do IA, visto sua menor possibilidade de ocorrer contaminação cruzada.
Downloads
Referências
Oliveira RHG, Almeida TF de. Riscos Biológicos em odontologia: uma revisão da literatura. Revista Bahiana de Odontologia 2015; 6:34–46.
Aas JA, Paster BJ, Stokes LN, Olsen I, Dewhirst FE. Defining the normal bacterial flora of the oral cavity. Journal of Clinical Microbiology 2005;43(11):5721–5732.
Fernandes GH, Ferraz B, Tomaz Correia De Carvalho Luciane J, Felicio F. Biossegurança em Odontologia. Faculdade de Pindamonhangaba 2012;1–38.
Andrade FBM, Herrera MJ, Ferreira AR, Riquelme SD. Contaminación Bacteriana Generada por Aerosoles en Ambiente Odontológico. J. Odontostomat., 2014;8(1):99-105.
Bezerra ALD, Sousa MNA de, Feitosa ADNA, Assis EV de, Barros CMB, Carolino EC de A. Biossegurança na odontologia. ABCS Health Sciences 2014;39(1):29-33.
Ferracane JL. Resin composite - State of the art. Dental Materials. 2011;27(1):29–38.
Masioli M. Odontologia Restauradora de A a Z. 1a edição. Florianópolis / SC – Brasil:2012.
Caviglia NA, Urzagaste OA, Siqueira PC, Decurcio R de A, Decurcio D de A. Determinação da umidade relativa do campo operatório com isolamento absoluto, modificado e relativo – estudo piloto. Revista Odontológica do Brasil Central 2020;29(88):10-14.
Ranali J, Ramacciato JC, Motta RHL. Biossegurança na sedação inalatória com óxido nitroso e oxigênio. Rev Assoc Paul Cir Dent 2004;58(5):374–382.
Andrade ICGB, Silva Filho HH, Zimath T, Galiassi CD. Avaliação da contaminação microbiológica em resinas compostas utilizadas nas clínicas odontológicas da Universidade Regional de Blumenau. Revista da Faculdade de Odontologia - UPF 2018;22(3):281-287.
Oliveira M de, Barreto RM, Salgado I de O, Filho HD de MC, Diniz CG. Avaliação da contaminação bacteriana em resinas compostas utilizadas nas clínicas de graduação da FO-UFJF. Odontol Clín-Cient 2010;9(1):73–76.
Montenegro M, Dornas K, Melo M, Saldanha RR. Contaminação da parte externa dos tubos de resina composta. Res Assoc Paul Cir Dent 2004;58(4):279–282.
Queiroz Aleixo R, Corrêa Queiroz R, Concolato Custódio V, Almeida de Moura J. Contaminação dos tubos de resina composta utilizados na clínica odontológica. ClipeOdonto - UNITAU 2010;2(1):39–45.
Almeida JCF, Almeida AKSP, Silva WC, et al. Contaminação de Resinas Compostas em Consultórios Odontológicos. Rev Odontol Bras Central 2010;19(50):211–215.
Werle SB, Santos RCV, Dotto PP. Contaminação das resinas compostas em clínicas de instituição de ensino. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clinica Integrada 2012;12(4):473–476.
Batista ME, Gomes PS, Freitas MRLS, Alvarez-Leite ME. Avaliação da contaminação microbiológica de tubos De resina composta, seringas de ácido e pincéis de pelo Marta utilizados em diferentes restaurações na clínica Odontológica. Rev Odontol Univ Cid São Paulo 2013;25(2):115–140.
Jorge AOC. Princípios de biossegurança em odontologia. Rev biociênc 2002;8(1):7-17.
Krieger D, Bueno RE, Gabardo MCL. Perspectivas de biossegurança em odontologia. Revista Gestão & Saúde, 2010;1(2):1–10.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Saúde.com
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.