Indução do trabalho de parto em uma maternidade de alto risco: indicações e desfechos.

Gilvânia Patrícia do Nascimento Paixão; Thaís   Marques; Josenilde Oliveira; Maria Cristina Santana; Chalana Fraga

doi:10.22481/rsc.v19i2.11440

Autores

Gilvânia Patrícia do Nascimento Paixão Universidade do Estado da Bahia
Thaís Conceição da Silva Marques HOSPITAL DOM MALAN – FUNDAÇÃO PROFESSOR MARTINIANO FERNANDES https://orcid.org/0000-0002-3682-3389
Josenilde Damascena de Oliveira Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0001-9421-3012
Maria Cristina Santos Santana Fundação Estatal Saúde da Família - FESF SUS https://orcid.org/0000-0003-4198-5910
Chalana Duarte de Sena Fraga Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0002-0285-9412

DOI:

https://doi.org/10.22481/rsc.v19i2.11440

Palavras-chave:

Trabalho de parto induzido, Gestação, Trabalho de parto, Contração uterina

Resumo

Objetivo: o objetivo do artigo é descrever as principais indicações gestacionais e os desfechos obstétricos e neonatais das induções de trabalho de parto ocorridas nos meses de janeiro a novembro do ano de 2019, num serviço de referência obstétrica do Vale do São Francisco. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal de caráter exploratório-descritivo, realizado com prontuário de 244 mulheres submetidas ao processo de indução em um Hospital materno-infantil de alto risco, localizado no Vale do São Francisco, Pernambuco. Resultados: O método mais utilizado foi o misoprostol (85,7%), a maioria (28,7%) das indicações foram realizadas por pré-eclâmpsia, 61,9% das mulheres evoluíram para o parto vaginal, apenas 4,9% apresentaram complicações; 81,6% dos Rns nasceram com boa vitalidade. Conclusão: A indução, caso seja indicada e utilizada da maneira correta, é uma importante estratégia para a redução dos altos índices de cesarianas e apresenta desfechos favoráveis materno-fetal.

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