Caracterização epidemiológica da Leishmaniose Tegumentar Americana no município de Jequié-Bahia

Farlan dos Santos Silva; Brenda Lopes Nunes; Rafael Mendes Limeira; Lucas Dias Ribeiro; Lucas Brandão dos Santos; Mariana Albuquerque de Brito; Giovanna Maria Nascimento Caricchio; Ana Paula de Souza Ramos

doi:10.22481/rsc.v19i2.11690

Autores

Farlan dos Santos Silva Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia https://orcid.org/0000-0002-2586-8290
Brenda Lopes Nunes Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia https://orcid.org/0000-0003-0356-4306
Rafael Mendes Limeira Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia https://orcid.org/0000-0002-1337-8075
Lucas Dias Ribeiro Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia https://orcid.org/0000-0003-0672-3552
Lucas Brandão dos Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia https://orcid.org/0000-0001-8503-491X
Mariana Albuquerque de Brito Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia https://orcid.org/0000-0002-4101-464X
Giovanna Maria Nascimento Caricchio Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia https://orcid.org/0000-0002-4631-9530
Ana Paula de Souza Ramos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia https://orcid.org/0000-0002-5805-9596

DOI:

https://doi.org/10.22481/rsc.v19i2.11690

Palavras-chave:

Epidemiologia, Leishmania, Leishmaniose Cutânea, Saúde pública

Resumo

Objetivou-se com este estudo analisar o perfil epidemiológico dos casos de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) notificados no município de Jequié, inserido na mesorregião do centro sul baiano, no período de 2010 a 2020. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, descritivo e de abordagem quantitativa, cujos dados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, utilizando-se das varáveis: faixa etária, sexo, raça/cor, tipo de entrada, forma clínica, classificação epidemiológica, critério de confirmação e evolução do caso. Posteriormente, os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Foram notificados 1.661 casos de LTA durante o período de estudo, com maior frequência observada em 2012 (16,20%), e menor nos anos de 2019 e 2020, ambos com 0,72%. Os indivíduos mais acometidos foram do sexo masculino (66,65%), entre 20 a 39 anos (27,63%) e da cor/raça parda (51,29%). A forma cutânea foi a mais incidente (89,89%) e 87,84% dos casos notificados foram novos, todos de caráter importado. Além disso, a confirmação foi realizada, predominantemente, através do critério clínico-laboratorial (67,49%), com evolução para cura em 80,98% dos casos. Os dados deste estudo estão em consonância com a literatura vigente, tendo relevância local para o planejamento e à implementação de medidas em saúde pelas autoridades competentes. Contudo, novos estudos devem ser realizados de modo a elucidar as lacunas sobre a doença ainda existentes.

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