O estresse ocupacional da enfermagem na unidade de pronto atendimento – UPA, no município de Senhor do Bonfim/BA: uma análise
DOI:
https://doi.org/10.22481/rsc.v19i3.12229Palavras-chave:
Enfermagem, Estresse ocupacional, urgência, saúde do trabalhadorResumo
Introdução: O estudo teve como objetivo analisar e descrever os fatores estressores para a equipe de enfermagem do setor de urgência e emergência de uma unidade de pronto atendimento (UPA). Métodos: Estudo qualitativo, cujos sujeitos foram enfermeiros e técnicos de enfermagem. Utilizou entrevista semiestruturada, juntamente com análise de conteúdo temática de Bardin. Foi aprovada pelo CEP da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), sob parecer nº 3.531.973. Resultados: Foram elencados como fontes estressoras: excesso de trabalho; insegurança; triagem conflituosa e divergência com equipe. Os sintomas mais relatados pelos profissionais foram: algias musculares; estafa física e, mental; ansiedade e desordens gastrointestinais. Em relação aos níveis de estresse, a classe de enfermagem encontra-se imersa em graus elevados. Esses resultados se tornaram altamente significativos, diante dessa pesquisa, o que nos leva a reavaliar a saúde do trabalhador, assim como a qualidade que esses serviços estão sendo ofertados a população, e os impactos dessa temática no setor de saúde. Conclusão: Pesquisa de grande relevância, tendo em vista que nunca foi avaliado o estresse nessa classe atuante na unidade. Isso remete às fontes estressoras o qual a enfermagem está exposta diariamente, bem como na implicação da qualidade de assistência aos pacientes. O estudo revelou a necessidade da implementação de medidas pelos gestores públicos que visem a qualidade da saúde nessa classe.
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