Prevalência de internações e mortalidade por hipertensão arterial sistêmica: análise de dados do datasus
DOI:
https://doi.org/10.22481/rsc.v19i1.12247Palavras-chave:
Doenças cardiovasculares, Hipertensão, Internação hospitalarResumo
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) aumenta consideravelmente o risco cardiovascular e afeta a qualidade de vida dos indivíduos, sendo um importante fator de risco para as doenças cardiovasculares, doença renal crônica e morte prematura. O objetivo desse estudo foi determinar a prevalência de internações e taxa de mortalidade por HAS em Teresina (PI). Foram coletados dados secundários, de domínio público do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) referentes às internações hospitalares e óbitos por HAS registradas no DATASUS, entre janeiro de 2017 a dezembro de 2020. A coleta foi realizada em novembro de 2021.Foram registradas, no período em análise, um total de 5.448 internações, observando-se maior prevalência de internações de mulheres (52,44%). De 2017 a 2020 houve diminuição no número de óbitos. Quanto à taxa de mortalidade, Teresina apresentou o menor valor (1%), já o Estado do Piauí (1,6%) estando quase equiparado à taxa nacional de 1,7%, sendo a Região Nordeste com 2,6% apresentando o maior índice. Apesar da prevalência de internações ter sido maior entre as mulheres, o sexo masculino apresentou maior registro de óbitos por HAS. O presente estudo evidenciou que a HAS é uma importante causa de internação e um agravo de mortalidade para pessoas por ela acometida.
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