Liberdade médica questionável

Heslley Silva

doi:10.22481/rsc.v19i4.12876

Autores

Heslley Silva Centro Universitário de Formiga (UNIFOR/MG) e Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

DOI:

https://doi.org/10.22481/rsc.v19i4.12876

Palavras-chave:

Tratamento precoce, médicos, negacionismo, Brasil, pandemia

Resumo

Uma suposta liberdade ou autonomia médica foi o álibi para o uso de medicamentos inócuos e que envolveram riscos durante a pandemia de Covid-19 no Brasil. É importante discutir como isso ocorreu e quais as possíveis consequências. Também é fundamental atribuir responsabilidades em relação à essa atitude de parte da comunidade médica brasileira, e analisar como é possível reconhecer esse equívoco e desmistificar qualquer justificativa para esse processo. Finalmente é preciso perceber o papel do Conselho Federal de Medicina, no seu alinhamento político e ideológico, no suporte ao uso dessas drogas ineficazes de forma precoce contra o SARS-CoV-19.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Bedford J, Enria D, Giesecke J, et al. COVID-19: towards controlling of a pandemic. Lancet 2020; 395: 1015–1018.

Silva HM. Tratamento profilático contra a Covid-19 no Brasil, um risco inútil. Rev Saúde com; 18.

Furlan L, Caramelli B. The regrettable story of the “Covid Kit” and the “Early Treatment of Covid-19” in Brazil. Lancet Reg Heal; 4.

Silva HM. Antibiotics against viruses: Brazilian doctors adrift. Infect Control Hosp Epidemiol 2021; 1–5.

Ranzani OT, Bastos LSL, Gelli JGM, et al. Characterisation of the first 250 000 hospital admissions for COVID-19 in Brazil: a retrospective analysis of nationwide data. Lancet Respir Med 2021; 9: 407–418.

de Ulysséa Leal D, da Silva Lopes I, Andrade MP. Quando o Governo desinforma: A COVID-19 e o Tratamento Precoce no Brasil. Razón y Palabra; 25.