Resíduos sólidos de saúde: impacto ambiental e o feedback no processo saúde-doença
Resumo
Considerando a realidade do município de Vitória da Conquista, no que diz respeito ao manuseio e as disposições finais dos resíduos sólidos de saúde, é que torna-se imperativo suscitar de forma reflexiva, o impacto ambiental e os malefícios à saúde causados por estes. A presente pesquisa tem como objetivos descrever sobre os impactos ambientais gerados pelos Resíduos Sólidos de Saúde (RSS) e seus implicativos no processo saúde-doença; refletir sobre o ponto de vista ético profissional focando a negligência por parte de tais; identificar as responsabilidades de cada envolvido no contexto; propor sugestões de melhorias para criação de áreas específicas e o manuseio adequado até o seu destino final, no sentido de favorecer um equilíbrio do meio ambiente e uma vida saudável. Por meio de métodos bibliográficos, descritivo e exploratório com bases empíricas, foi enfatizada a conduta empregada no lixão do referido município, cujas informações baseiam-se em imagens fotográficas do local, evidenciando, assim, o descumprimento das normas do CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA), pela resolução 5/93 que estabelece padrões de qualidade ambiental em ralação aos RSS1. Dentre outros órgãos atuantes na fiscalização ao cumprimento das normas sanitárias, está também a DIRETORIA DE VIGILÂNCIA E CONTROLE SANITÁRIO e AMBIENTAL (DIVISAM)2. A situação, se não contornada rapidamente, tende a aumentar os índices de infecções causadas por esses resíduos e a degradação do meio ambiente devido à quantidade exorbitante dos mesmos, que o lixão recebe diariamente dos vários estabelecimentos de saúde. Tendo em vista esse aparato pejorativo, percebe-se que uma cidade vista como modelo em saúde, e tal conceito está interligado diretamente com o meio, logo se vê um desconexo com a realidade e a natureza, sendo esta fonte e palco da vida humana e assim divide seus vocábulos como forma de protesto ou coincidência a “Natu Reza”.