Hipertensão resistente: problema clínico relevante

Autores

  • Nelson Dinarmaco Universidade Estadual Santa Cruz (UESC)

Palavras-chave:

hipertensão, hipertensão renal, hipertensão maligna, hipertensão renovascular

Resumo

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) pode ser considerada como maior fator de risco independente relacionado à doença cardiovasculares e classificada como um fator de risco modificável, apesar do importante avanço no conhecimento da sua fisiopatologia e disponibilidade de métodos efetivos para o seu tratamento, como o avanço de novos fármacos usados na prática clínica. No Brasil, aproximadamente 37% dos óbitos, quando excluídos óbitos por causas mal definidas e a violência, são relacionados ao aumento de pressão arterial. A HAS aumenta em cinco vezes o risco de acidente vascular encefálico e doença arterial coronariana, quando comparados em adultos normotensos,. A mortalidade aumenta gradativamente a partir de 115/75 mmHg com a elevação das cifras pressóricas. Segundo o JNC VII e o AHA Scientific Statetment for Resistant Hypertension, considera-se paciente portador de HAR, onde após duas consultas consecutivas, os valores pressóricos mantêm-se acima da meta, mesmo com de tratamento não farmacológico e farmacológico tríplice instituído, incluindo-se um diurético.

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Publicado

2011-06-17

Como Citar

Dinarmaco, N. (2011). Hipertensão resistente: problema clínico relevante. Saúde.Com, 7(1), 58-74. Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/view/194

Edição

Seção

Artigos de revisão