Hipertensão resistente: problema clínico relevante
Palavras-chave:
hipertensão, hipertensão renal, hipertensão maligna, hipertensão renovascularResumo
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) pode ser considerada como maior fator de risco independente relacionado à doença cardiovasculares e classificada como um fator de risco modificável, apesar do importante avanço no conhecimento da sua fisiopatologia e disponibilidade de métodos efetivos para o seu tratamento, como o avanço de novos fármacos usados na prática clínica. No Brasil, aproximadamente 37% dos óbitos, quando excluídos óbitos por causas mal definidas e a violência, são relacionados ao aumento de pressão arterial. A HAS aumenta em cinco vezes o risco de acidente vascular encefálico e doença arterial coronariana, quando comparados em adultos normotensos,. A mortalidade aumenta gradativamente a partir de 115/75 mmHg com a elevação das cifras pressóricas. Segundo o JNC VII e o AHA Scientific Statetment for Resistant Hypertension, considera-se paciente portador de HAR, onde após duas consultas consecutivas, os valores pressóricos mantêm-se acima da meta, mesmo com de tratamento não farmacológico e farmacológico tríplice instituído, incluindo-se um diurético.