Perfil epidemiológico e sociodemográfico das crianças infectadas por sífilis congênita

Autores

  • Marizete Argolo Teixeira Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Palavras-chave:

Epidemiologia, Sífilis, Sífilis Congênita

Resumo

Pesquisa com objetivo de descrever o perfil epidemiológico e sociodemográfico das crianças infectadas por Sífilis Congênita. De caráter epidemiológico descritivo, quantitativo, foi desenvolvido por meio de série temporal entre os anos de 2009 a 2013, em Jequié/Bahia/Brasil, a partir dos dados obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Os resultados mostraram que houve 111 casos de sífilis materna, resultando em 39 casos de Sífilis Congênita. Das gestantes notificadas, (74%) realizaram o pré-natal, (92%) possuíam Ensino Fundamental Incompleto; (84%) eram da cor preta e parda; (64%) com diagnóstico materno tardio; (36%) tratamento inadequado e (77%) dos parceiros não realizaram tratamento. Das crianças notificadas, (86%) nascidas vivas e (64%) do sexo feminino. Conclui-se que é elevado o número de sífilis materna e congênita no nosso município o que se configura em problema de saúde pública, necessitando que medidas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado sejam implementados a fim de evitar a transmissão vertical.

 

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Publicado

2015-11-30

Como Citar

Teixeira, M. A. (2015). Perfil epidemiológico e sociodemográfico das crianças infectadas por sífilis congênita. Saúde.Com, 11(4), 371-381. Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/view/380

Edição

Seção

Artigos originais