PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NA BAHIA NO ANO DE 2012
DOI:
https://doi.org/10.22481/rsc.v14i4.4245Resumo
Essa pesquisa teve como objetivo analisar o perfil sociodemográfico da Sífilis Congênita na Bahia no ano de 2012. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo, que analisou dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS), referente aos casos de infecção de sífilis congênita notificados no ano de 2012, durante o mês de setembro do ano de 2016. Os resultados demonstram que no ano de 2012 foram notificados 545 casos, uma incidência de 2,59 casos novos/1000 nascidos vivos. Destes 23,67% das gestantes apresentaram nível de escolaridade de 5ª a 8ª série incompleta, sendo predominante a raça criança com 49,72% parda, destes apenas 19,45% das mães realizaram o pré-natal, 51,74% das gestantes iniciaram o tratamento no ano de 2012, o diagnóstico do Recém-nascido (RN) foi realizado com até 6 dias em 95,60% dos casos. Observa-se um elevado número casos de sífilis congênita na Bahia no ano referente. Ao analisar as variáveis escolhidas ficou evidenciado que existe uma relação direta com o baixo nível de escolaridade, pois obteve-se 59,09% de casos notificados com essa escolaridade. Conclui-se que a sífilis congênita continua sendo um grande desafio, apesar de ser de fácil diagnóstico e tratamento de baixo custo, quando comparado com as graves seqüelas ocasionadas ao recém-nascido, no entanto necessita melhor efetivação de ações na assistência à saúde.