Prevalência de risco cardiovascular e nível de atividade física em pacientes com doença renal crônica em tratamento hemodialitico

Autores

  • Danilo Rocha Santos Caracas Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP)
  • Daliane Barbosa Lima Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP)
  • Gleidson Ferreira Santos Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP)
  • Mariane Alves Sousa Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP)
  • Constança Margarida Sampaio Cruz Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP)

Palavras-chave:

Doença Renal Crônica, Hemodiálise, Doenças cardiovasculares

Resumo

A doença renal crônica, (DRC) é um problema de saúde que tem atingido cada vez mais indivíduos e isso se deve ao envelhecimento da população, e ao aumento da incidência de doenças como hipertensão arterial e diabetes mellitus, que são as principais patologias associadas. A DRC se caracteriza pela perda progressiva da função renal e por uma taxa de filtração glomerular(TFG) menor que 60 ml/min. por um período maior que 3 meses, e está associada não somente a falência renal como também ao risco elevado de desenvolver doenças cardiovasculares relacionadas dentre outros fatores ao aumento do sedentarismo. Em torno de 60% dos indivíduos em hemodiálise morrem devido a fatores cardiovasculares e quanto maior a gravidade da DRC maior é o risco cardiovascular. Sendo assim esta pesquisa objetivou descrever a prevalência de doenças cardiovasculares e de sedentarismo em pacientes com DRC submetidos a hemodiálise. A pesquisa obedeceu às normas éticas exigidas pela Resolução nº 466/2012, e foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR). Trata-se de um estudo de corte transversal, analítico e exploratório com abordagem quantitativa. Durante a coleta foi aplicado um questionário de dados sócio demográficos e anamnésico; posteriormente foi avaliado o risco cardiovascular utilizando a escala de Framingham; e o gasto energético semanal relacionados as atividades cotidianas, utilizando o Questionário Internacional de Atividade Física- IPAQ. A amostra foi composta por 113 indivíduos com média de idade de 54,13 (± 10,6) anos, sendo o sexo masculino predominante com 50,4% (n=57), a maioria dos indivíduos, 86,7% apresentou classificação de risco cardiovascular entre moderado e alto e 46% foram classificados como sedentários. A partir dos dados analisados a presente pesquisa obteve valor estatisticamente significativo para as variáveis sedentarismo x risco cardiovascular (p<0,001), tempo de hemodiálise x risco cardiovascular (p= 0,022). Tornando possível, concluir que quanto maior o nível de sedentarismo maior o risco cardiovascular e que o tempo de hemodiálise tem correlação positiva com o risco cardiovascular. Portanto sugere-se que a Fisioterapia possa ser necessária nesse grupo de pacientes, sendo de suma importância para uma monitorização mais adequada do risco cardiovascular.

DOI: http://dx.doi.org/10.22481/rsc.v13i2.420

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Publicado

2017-07-07

Como Citar

Santos Caracas, D. R., Lima, D. B., Santos, G. F., Sousa, M. A., & Sampaio Cruz, C. M. (2017). Prevalência de risco cardiovascular e nível de atividade física em pacientes com doença renal crônica em tratamento hemodialitico. Saúde.Com, 13(2), 871-878. Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/view/460

Edição

Seção

Artigos originais