ASSOCIAÇÃO DA COGNIÇÃO COM FATORES SOCIOEDEMOGRÁFICOS E QUALIDADE DE VIDA EM CRIANÇAS PORTADORAS DE FISSURA OROFACIAL NÃO SINDRÔMICA
DOI:
https://doi.org/10.22481/rsc.v16i2.6410Palavras-chave:
Fenda labial, Qualidade de vida, Cognição, CriançaResumo
Trata-se de um estudo quantitativo com 67 crianças, entre 05 e 11 anos, agrupadas da seguinte forma: A1 (portadores de fissura labiopalatina; n= 21), A2 (crianças normorreativas vinculadas a escola privada; n= 23) e A3 (crianças normorreativas vinculadas a escola pública; n=23), sendo A1 o grupo caso e A2 e A3 os grupos controles. Realizaram-se anamnese, avaliação cognitiva, verificação de prontuários, análise da qualidade de vida e avaliação da qualidade de saúde oral; com a finalidade de obter correlações. A distribuição da amostra foi semelhante a outros estudos. Em A1, a fissura transforame obteve relação numérica com a inteligência abaixo da média(n=5). O grupo A2 apresentou maiores pontuações socioeconômicas em contraponto a A1 e A3, sem relação com a cognição. No A2 o domínio da incapacidade social obteve relevância com a inteligência abaixo da média(p=0,005), o que não se observou nos demais domínios de qualidade de saúde bucal do mesmo grupo e do A1 e A2. Na qualidade de vida do A1, o domínio da autonomia apresentou números menores que o A2 e A3, sem correlação com os tipos de inteligência; com os demais domínios semelhantes a outros estudos. Logo, a cognição das crianças portadoras de fissura orofacial não sindrômica não apresentou relação significativa com qualidade de vida, qualidade de saúde oral e perfil socioeconômico. Evidencia-se, portanto, a importância do tratamento multiprofissional e o seu impacto na normatização da vida de uma criança fissurada.
Palavras chave: Fenda Labial; Qualidade de vida; Cognição; Criança.
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