Serviço Social e análises críticas do terceiro setor brasileiro: interpretações frankfurtianas da institucionalização dos movimentos sociais por meio das ONGs
DOI:
https://doi.org/10.22481/ccsa.v21i37.12891Palavras-chave:
Movimentos sociais, Serviço social, Teoria crítica, Terceiro setor.Resumo
Os estudos em teoria crítica se apresentam como possibilidades de tratar o objeto de pesquisa dialeticamente, superando uma abordagem funcionalista descritiva muito presente nas análises atuais. Assim, os estudos em relação ao terceiro setor se tornam mais críticos e imanentes ganhando maiores qualidades ao lançarmos mão do arcabouço teórico dos pesquisadores que integram a escola de Frankfurt. As pesquisas sobre o tema do terceiro setor colocam em oposição estudos que vão desde críticas ao modelo de gestão do social até grandes exaltações da proposta, quando estas ocupam posição no setor econômico. O presente ensaio teórico tem como propósito utilizar da teoria crítica para debater sobre a formação e estruturação das ONG'S, para que a partir desses resultados propor novos caminhos para a compreensão do tema. Para isso é necessária uma interlocução com a gênese das organizações não governamentais no Brasil e os postulados teóricos de alguns autores da escola frankfurtiana. Dessa maneira, podemos alcançar um certo êxito no processo de desalienação, quando tratamos de criação de novas sociabilidades imbricadas em uma construção neoliberal de sociedade, podendo assim estabelecer uma base para a crítica da intervenção do serviço social a partir dessas organizações.
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