Mulheres chefes de famílias e as políticas públicas: um ensaio epistemológico
DOI:
https://doi.org/10.22481/ccsa.v16i28.5895Keywords:
Cidadania, Mulheres, Políticas públicasAbstract
As discussões e análises apresentadas neste esboço de artigo trazem à tona questões referentes aos horizontes epistemológicos dos impactos das políticas públicas, na geração de renda e na transformação da realidade socioeconômica de mulheres, chefes de famílias, no município de Feira de Santana, Bahia, por meio das dimensões de longevidade, educação e renda. Esse tema vem ganhando visibilidade nos espaços de discussão socioeconômica e provocando reflexões sobre as políticas públicas voltadas para o setor, como as dimensões de longevidade, educação e renda no contexto das mulheres chefes de famílias, seus limites e potencialidades. Foi um trabalho de investigação proposto com base na prática de ensino do componente Epistemologia e Construção do Conhecimento, no Programa de Pós-graduação em Gestão e Difusão do Conhecimento, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O objetivo principal é investigar a interlocução teórico/prática de mulheres chefes de famílias, seus desafios, contribuições e potencialidades, relacionando-os com as tensões existentes entre mulheres chefes de famílias, políticas públicas e contextualização teórico-epistemológica. É um estudo desenvolvido com sustentação teórico-metodológica na abordagem qualitativa, de natureza aplicada e, do ponto de vista de seus objetivos, visamos uma pesquisa descritiva. Isso posto, surge a questão norteadora da pesquisa: As políticas públicas impactam na geração de renda e na transformação da realidade socioeconômica das mulheres, chefes de famílias, no município de Feira de Santana, Bahia? A base epistemológica do artigo, desdobramento de uma tese em construção, será produzida à luz de estudiosos da temática em questão, entre outros: Platão (2009); Aristóteles (2007); Weber (2003); Haberman (1989); Marshall (1967); Messeder (2012); Peters (1986); Lynn (1980).