Racismo estrutural no Brasil: lugares parciais de fala, pré-construído e Linguística popular/Folk linguistics (Structural racism in Brazil: partial places of speech, pre-constructed and Folk linguistcs)
DOI:
https://doi.org/10.22481/el.v19i2.9949Palavras-chave:
Linguística popular; Discurso; Racismo estrutural.Resumo
Neste ensaio, discutimos o uso que tem sido feito do conceito de racismo estrutural, que busca descrever e explicar, de um ponto de vista sociológico, as razões pelas quais, brasileiros, somos racistas desde alhures. Para tanto, mobilizamos dois outros conceitos, a saber, lugares parciais de fala e pré-construído (PÊCHEUX, 1975). Realizamos também uma pequena digressão asseverando que o conceito de racismo estrutural tal qual o conceito de classe social da maneira como vem sendo mobilizado está completamente esvaziado de sua “potência de ação” transformadora da sociedade (BUTLER, 1997), contribuindo, mesmo que de maneira inadvertida, para a propagação do mito da democracia racial brasileira. Por último, ressaltamos o papel social militante da Linguística popular/Folk linguistics na construção de uma sociedade igualitária, decente.
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