Racismo estructural en Brasil: lugares parciales de habla, preconstruido y Lingüística popular/Folk linguistics

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/el.v19i2.9949

Palabras clave:

Linguística popular; Discurso; Racismo estrutural.

Resumen

En este ensayo discutimos el uso que se ha hecho del concepto de racismo estructural, que busca describir y explicar desde un punto de vista sociológico, las razones por las cuales los brasileños somos racistas desde hace mucho. Para eso, movilizamos otros dos conceptos, a saber, lugares parciales de habla y preconstruidos (PÊCHEUX, 1975). También hicimos una pequeña digresión afirmando que el concepto de racismo estructural, al igual que el concepto de clase social en la forma en que se ha movilizado, está completamente vacío de su “poder de acción” transformador en la sociedad (BUTLER, 1997), contribuyendo, aunque sea de manera involuntaria, por la propagación del mito de la democracia racial brasileña. Finalmente, destacamos el papel social militante de la Lingüística popular / Folk linguistics en la construcción de una sociedad igualitaria, decente.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Roberto Leiser Baronas, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar/Brasil)

Roberto Leiser Baronas é professor do Departamento de Letras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da UFMT. Graduado em Letras (1994) pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Doutor em Linguística e Língua Portuguesa (2003) pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP). Durante o ano de 2003, fez seu doutorado "sanduíche" na Universidade Paris Est - Créteil - Val de Marne - França, no Centro de Estudos de Discursos, Imagens, Textos, Escritos e Comunicação - CÉDITEC (2003). Pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem / LAEL / na Faculdade de Filosofia, Comunicação, Artes e Letras da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). É um dos coordenadores do Laboratório de Estudos Epistemológicos e Discursividades Multimodais (LEEDiM/UFSCar). Editor chefe da revista Linguasagem - Revista Eletrônica de Popularização Científica em Ciências da Linguagem PPGL/UFSCar. Seus estudos têm como foco a análise do discurso, a linguística popular/folk linguistics, o discurso político e a epistemologia e a história da lingüística brasileira.

Citas

ALMEIDA, S. L. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: MG, Letramento, 2018.

BUTLER, J. Le Pouvoir des mots: politique du performatif. Trad. C. Nordmann et J. Vidal, Paris, Editions Amsterdam, 2004. Edição original: 1997.

MARANDIN, J-M. Sintaxe, discurso: do ponto de vista da Análise do Discurso. IN: ORLANDI, E. Gestos de leitura: da história ao discurso. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1994.

MARGALIT, A. La Société Décénte. Paris, Fr: Champs Flammarion, 2017.

MOIRAND, S. A contribuição do pequeno corpus na compreensão de fatos da atualidade. Tradução Fernando Curtti Gibin e Julia Lourenço Costa. Revista Linguasagem, v. 36, n. 01, dezembro de 2020. Disponível em http://www.linguasagem.ufscar.br/index.php/linguasagem/article/view/826/476.

PAVEAU, M-A. Novas proposições sobre a linguística popular: metadiscursos militantes e crianças linguistas. IN: BARONAS, R. L., COX, M. I. P. Linguística popular/Folk linguistics: práticas, proposições e polêmicas – Homenagem a Amadeu Amaral. Campinas, SP: Pontes Editores, 2020.

PAVEAU, M-A. O falar das classes dominantes: linguística popular e dialetologia perceptiva. IN: Linguística folk: uma introdução. Organizado por Roberto Leiser Baronas, Tamires Cristina Bonani Conti e Julia Lourenço Costa. Araraquara, SP: Letraria, 2020.

POSSENTI, S. “Filma eu”: as liberdades do português brasileiro. In: www.vermelho.org. Disponível em https://vermelho.org.br/2014/07/03/filma-eu-as-liberdades-do-portugues-brasileiro/

RIBEIRO, D. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: MG, Letramento, 2017.

Publicado

2021-08-30

Cómo citar

BARONAS, R. L. . Racismo estructural en Brasil: lugares parciales de habla, preconstruido y Lingüística popular/Folk linguistics. Estudios del lenguaje, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 151-165, 2021. DOI: 10.22481/el.v19i2.9949. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/estudosdalinguagem/article/view/9949. Acesso em: 22 jul. 2024.