Dialogues entre la flexion verbale du Portugais et du Français

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22481/el.v12i2.1252

Keywords:

Morphologie, Flexion Verbale, Langues Romanes

Abstract

Les langues romanes, comme le portugais et le français, partagent plusieurs caractéristiques morphologiques dans leurs paradigmes de flexion verbale. Ainsi, il est possible d’établir une série d’associations et opérations morphologiques spécifiques à chaque langue. Mais il y a aussi des règles générales et des morphèmes équivalents dans ces deux systèmes en ce qui concerne la flexion verbale, les désinences de mode, temps, nombre et personne. Cet article a) présente le fonctionnement morphologique de la flexion verbale du portugais et du français à travers une méthodologie descriptive et comparative de la formation et de l’utilisation du verbe et b) discute les similitudes et les différences entre les deux systèmes à partir d’une approche théorique lexicale basée dans le morphème. Nous argumentons en faveur d’un modèle commun et général sous-jacent aux structures morphologiques de la flexion verbale du portugais et du français.
MOTS-CLÉS: Morphologie. Flexion Verbale. Langues Romanes.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Gustavo Lopez Estivalet, University Claude Bernard (Lyon 1/UCBL/France)

Gustavo Lopez Estivalet é doutorando na Université Claude Bernard Lyon 1 (UCBL), com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Realiza sua pesquisa no Institut de Sciences Cognitives (ISC) junto ao Laboratoire sur le Langage, le Cerveau et la Cognition (L2C2). Pesquisa a decomposição e o processamento morfológico bilíngue através de tarefas psicolinguísticas e potenciais relacionados a eventos (ERP). Possui mestrado (2012) pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com pesquisa sobre a aquisição de linguagem e a produção oral em língua estrangeira. É graduado em Letras - Língua Francesa e Literaturas, habilitação em licenciatura e bacharelado, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Felício Wessling Margotti, Federal University of Santa Catarina (UFSC/Brazil)

Felício Wessling Margotti atualmente é professor associado da Universidade Federal de Santa Catarina e exerce a função de Diretor do Centro de Comunicação e Expressão. Dedica-se ao ensino de Morfologia do Português, História da Língua e Dialetologia. É membro da equipe de pesquisadores do Atlas Linguístico-Etnográfico da Região Sul do Brasil (ALERS) e do Atlas Linguístico do Brasil (ALIB). Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina (1975), mestrado em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (1982) e doutorado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004).

References

BASÍLIO, M. Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Editora Contexto, 2004.
BEARD, R. Lexeme-Morpheme Base Morphology: A General Theory of Inflection and Word Formation. Albany, NY: State University of New York Press, 1995.
BESCHERELLE. La conjugaison pour tous. Paris: Hatier, 2006.
BLOOMFIELD, L. Language. London: George Allen and Unwin, 1933.
CÂMARA JR. J. M. Estrutura da língua portuguesa. 3a Ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes Limitada, 1972.
CARONE, F. de B. Morfossintaxe. 5. ed. São Paulo: Ática, 1995.
DUBOIS, J. Grammaire structurale du français: le verbe. Paris: Librairie Larousse, 1967.
ESTIVALET, G. L.; BRENNER, T. de M. O acento francês: uma proposta de análise métrica. Working Papers in Linguística, Florianópolis, n. 13, v. 3, p. 62-78, 2012.
GENOUVRIER, É.; PEYTARD, J. Linguistique et enseignement du français. 6a Ed. Paris: Librairie Larousse, 1970.
GROSS, M. Grammaire transformationnelle du français: syntaxe du verbe. 6. ed. Paris: Librairie Larousse, 1968.
HALLE, M. Prolegomena to a theory of word formation. Linguistic Inquiry, n. 4, v. 1, p. 3-16, 1973.
INFANTE, U. Textos: leituras e escritas: literatura, língua e produção de textos. Volume único. São Paulo: Scipione, 2004.
KILANI-SCHOCH, M; DRESSLER, W. U. Morphologie naturelle et flexion du verbe français. Tübingen: Gunter Narr Verlag Tübingen, 2005.
KLAUSENGURGER, J. Review: Theoretical morphology of the French verb. By James A. Foley. Language, n. 56, v. 3, p. 662-666, 1980.
MARGOTTI, F. W. Morfologia do português. Florianópolis, SC: LLV/CCE/UFSC, 2008.
MEUNIER, F.; MARSLEN-WILSON, W. D. Regularity and irregularity in French verbal inflection. Language and Cognitive Processes, n. 19, v. 4, p. 561-580, 2004.
MONTEIRO, J. L. Morfologia portuguesa. Campinas: Pontes, 1991.
OLTRA-MASSUET, M. I. On the notion of theme vowel: a new approach to Catalan verbal morphology. Master of Science in Linguistics, Massachusetts Institute of Technology (MIT), Cambridge, MA, 1999.
SPENCER, A. Morphological Theory. Oxford, UK: Blackwell, 1991.
TOURATIER, C. Le système verbale français (description morphologique et morphémique). Paris: Masson and Armand Colin, 1996.
VERÍSSIMO, J.; CLAHSEN, H. Morphological priming by itself: a study of Portuguese conjugations. Cognition, n. 112, p. 187-194, 2009.
VILLALVA, A.; MATEUS, M. H. M. Morfologia do português. Lisboa: Universidade Aberta, 2008.

Published

2014-12-30

How to Cite

ESTIVALET, G. L.; MARGOTTI, F. W. Dialogues entre la flexion verbale du Portugais et du Français. Language Studies, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 31-49, 2014. DOI: 10.22481/el.v12i2.1252. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/estudosdalinguagem/article/view/1252. Acesso em: 22 jul. 2024.