Procesos de denominación de esclavizados y liberados en documentos coloniales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/el.v21i1.10367

Palabras clave:

Esclavitud, Antroponomástica, Filología, Practicas culturales, Libros de registro

Resumen

En el período colonial, cuando unos 12,5 millones de individuos fueron secuestrados en África y llevados como mercancía a la América portuguesa. Además de la privación de libertad, la pérdida de los lazos familiares y los horrores del viaje, los esclavizados sufrieron el borrado de sus identificaciones, al reemplazar sus nombres africanos por nombres cristianos, en portugués, cuando se impuso el bautismo. En este artículo, a través del análisis crítico-filológico, combinado con el estudio de los antropónimos aplicados a los documentos coloniales contenidos en los Livros do Tombo del Monasterio de São Bento da Bahia, se examinan algunos de los procesos de denominación de la población de cautivos y libertos. Entre los resultados alcanzados, la investigación evidenció que a través de diversos epítetos el objetivo principal de agregar nombres a los esclavizados es determinar su naturaleza y aptitud para el trabajo, posibilitando así la comprensión de aspectos importantes de la sociedad de la época.

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Biografía del autor/a

Norma Suely Pereira, Universidade Federal da Bahia (UFBA/Brasil)

Norma Suely da Silva Pereira é doutora em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia - UFBA (2008), é Professora Associada da UFBA, onde dedica-se à pesquisa nas áreas de Paleografia, Filologia textual, Práticas culturais e Estudos lexicais, com investigação em manuscritos dos séculos XVI ao XIX. Coordena o Grupo de Estudos Escritas e Práticas Culturais – GEEPCult, vinculado ao grupo Nova Studia Philologica, cadastrado no CNPq, e orienta estudantes na Iniciação científica, bem como no Mestrado acadêmico no Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura - PPGLinC/UFBA.

Rafaela Muniz de Andrade, Universidade Federal da Bahia (UFBA/Brasil)

Rafaela Muniz de Andrade é Licenciada em Letras Vernáculas pela Universidade Federal da Bahia - UFBA (2021), atuou como bolsista do Permanecer/UFBA no desenvolvimento de estudos acerca dos “Papéis sociais desempenhadas por negros no Brasil colonial”, sob orientação da Profa. Dra. Norma Suely da Silva Pereira, no âmbito do Grupo de Estudos Escritas e Práticas Culturais – GEEPCult, vinculado ao grupo Nova Studia Philologica, cadastrado no CNPq.

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Publicado

2023-07-31

Cómo citar

PEREIRA, N. S.; ANDRADE, R. . M. de. Procesos de denominación de esclavizados y liberados en documentos coloniales. Estudios del lenguaje, [S. l.], v. 21, n. 1, p. 191-208, 2023. DOI: 10.22481/el.v21i1.10367. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/estudosdalinguagem/article/view/10367. Acesso em: 22 nov. 2024.