Prácticas de gobernabilidad en los campos de concentración: hallazgos en las narraciones de vida de los sobrevivientes
DOI:
https://doi.org/10.22481/el.v19i3.8875Palabras clave:
Análisis del discurso foucaultiano, Prácticas de gobernabilidad, Biopolítica, Necropolítica, ShoahResumen
Este artículo, basado en el marco teórico y metodológico de los Estudios Discursivos de Foucault, tiene como objetivo discutir las prácticas gubernamentalizadas existentes en el proceso de exterminio creado por los alemanes durante el gobierno nazis. Para ello, se tomó como punto de partida la declaración del rector Arbeit Macht Frei materializada en una placa puesta en la entrada del campo de concentración de Auschwitz. A partir de este enunciado se ha puesto en relieve como corpus, una serie enunciativa formada por relatos de vida de sobrevivientes que recuperan enunciados nazis con el mismo funcionamiento discursivo de dicha placa. Por consiguiente, los análisis apuntan a la existencia de prácticas gubernamentalizadas en los campos de concentración que buscaban garantizar, en los presos, cuerpos apacibles y útiles desde el momento de la deportación hasta la muerte en las cámaras de gas.
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