TRABALHO E POBREZA NO CENTRO DE SÃO PAULO: AS MULHERES NO CIRCUITO INFERIOR DO BRÁS
DOI:
https://doi.org/10.22481/rg.v3i2.5811Palavras-chave:
Pobreza feminina. Brás. Circuito inferior da economia urbana.Resumo
Este trabalho é uma tentativa de aproximação do entendimento do mundo do trabalho e da situação de pobreza de muitas mulheres no circuito inferior da economia urbana do comércio popular de roupas do Brás, centro de São Paulo. Por apresentar um espaço de atividades voltadas ao vestuário, com pequenas oficinas, lojas populares, baixo salário, baixo nível de investimento tecnológico e organização do trabalho não burocratizada, caracterizamos tais atividades como sendo próprias do circuito inferior da economia urbana. Tratam-se de formas de trabalho realizadas com capitais reduzidos, dependentes do próprio conteúdo dos lugares onde estão inseridas e que, no caso da área estudada, possui forte relação com a mão de obra feminina.
Downloads
Metrics
Referências
CATAIA, Márcio; SILVA, Silvana Cristina. da. Considerações sobre a teoria dos dois circuitos da economia urbana na atualidade. Boletim Campineiro de Geografia, Campinas, v. 3, n. 1, p.55-75, ago. 2013.
HIRATA, Helena. Nova divisão sexual do trabalho? São Paulo: Boitempo, 2002.
KERGOAT, D. Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In: HIRATA, H. et al. (Orgs.). Dicionário Crítico do Feminismo. São Paulo: UNESP, 2009.
LAVINAS, Lena. As mulheres no universo da pobreza: o caso brasileiro. Estudos Feministas, v.4, n.2, p. 464-479. 1996.
MONTENEGRO, Marina Regitz. Reflexão para uma teoria da localização da economia popular nas metrópoles brasileiras. Boletim Campineiro de Geografia, Campinas, v. 3, n. 1, p.37-54, jul. 2013.
PAUGAM, S. A desqualificação social. Ensaio sobre a nova pobreza. Colecção Educação e Trabalho sociais 6. Porto: Porto Editora, 2003.
QUEIROZ, Greiziene Araújo; QUEIROZ, Idajara Araújo. A economia dos pequenos: o trabalho informal na central de abastecimento do malhado em Ilhéus -BA. In: XIII SEMANA DE ECONOMIA UESB, 13., 2014, Vitória da Conquista. Vitória da Conquista: Uesb, 2014. p. 127 – 139.
ROCHA, Diego da Luz. O circuito inferior da economia na indústria calçadista em Birigui/SP: Divisão do trabalho e terceirização em espaços de produção informais – o caso das “bancas” e a participação das mulheres como gestoras. In: SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS PÚBLICAS, 3., 2014, Londrina. Anais. Londrina, 2014, pp. 1-9.
ROSSINI, Rosa Ester. As Geografias da modernidade: - Geografia e Gênero – Mulher, trabalho e família. O exemplo da área de Ribeirão Preto – SP. Revisão da Departamento de Geografia – Usp, São Paulo, n. 12, p. 7-26. 1998.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço. Técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SANTOS, Milton. O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2004. 440 p. (1a. ed. 1979).
SANTOS, Milton. Pobreza Urbana. 3. ed. São Paulo: Edusp, 2009. 134 p.
SANTOS, Luiz Fernando Vieira dos. O circuito inferior da economia urbana em Santos (SP): as taxas de natalidade e mortalidade dos pequenos negócios no bairro do Centro. In: II CONGRESSO BRASILEIRO DE ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO; XIV SEMINÁRIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA, 2019, Rio Claro. Anais... Rio Claro: Unesp, 2019. p. 697 - 708.
SILVA, Adriana Maria Bernardes da. A contemporaneidade de São Paulo: produção de informações e novo uso do território brasileiro. 2001. 283p. Tese de doutorado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo, SP.
SILVA, Silvana Cristina da. Circuito espacial produtivos das confecções e exploração do trabalho na metrópole de São Paulo: Os dois circuitos da economia urbana nos bairros do Brás e Bom Retiro (SP). 2012. 328p. Tese de doutorado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Geografia, Departamento de Geografia, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, 2012.
SOUZA-LOBO, E. A classe operária tem dois sexos. São Paulo: Brasiliense, 1991.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Da Revista Geopauta e do(s) Autor(es)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Dos Direitos Autorais
Os autores mantêm os direitos autorais de forma irrestrita e concedem à Geopauta a primeira publicação com o trabalho simultaneamente licenciado em CC BY.que permite que outros compartilhem com reconhecimento da autoria de cada autor na publicação inicial nesta revista.
Propriedade Intelectual e Termos de uso
Geopauta adota a política de Acesso Livre em Conformidade com o Acesso Aberto- OAC recomendado pelo DOAJ e em conformidade com os Critérios SciELO, sob uma licença Creative Commons CC By Attribution 4.0 International License, permitindo acesso gratuito imediato ao trabalho e permitindo que qualquer usuário leia, baixe, copie, distribua, imprima, pesquise ou vincule aos textos completos dos artigos, rastreie-os para indexação, passe-os como dados para software ou use-os para qualquer outra finalidade legal.
Geopauta atribui a licença CC BY. onde é permitido sem restrições:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial. desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.