Género y sexualidad de grupos étnicos subalternizados: posibilidades para la enseñanza de las ciencias
DOI:
https://doi.org/10.22481/odeere.v9i1.14640Palabras clave:
Colonialismo, Género, Sexualidad, Etnia, Enseñanza de las CienciasResumen
Este estudio explora alternativas de género y sexualidad construidas por grupos étnicos subalternizados que antagonizan las normas resultantes de la cosmovisión de los colonizadores europeos. Apoyamos la tesis de que la resistencia de grupos étnicos subalternizados, dispersos por todo el mundo, pone de relieve visiones del mundo alternativas. Como resultado principal, consideramos que, considerando que en Brasil la Ley nº 11.645, de 10 de marzo de 2008, establece la enseñanza obligatoria de “Historia y Cultura Afrobrasileña e Indígena” en todos los componentes curriculares de la Educación Básica, entendemos que es también el papel de la Enseñanza de las Ciencias para problematizar las nociones biologizantes y reduccionistas del cuerpo, a la luz de lo que nos enseñan los grupos étnicos subalternizados sobre género y sexualidad. Así, el desarrollo y análisis de propuestas de enseñanza de las ciencias que articulan el género, la sexualidad, el colonialismo y las culturas de los pueblos subalternizados es un campo de investigación latente.
Descargas
Citas
BAPTISTA, Jean. A invenção das sexualidades indígenas e suas dissidências na Colônia: uma abordagem Queer Indigenous Studies. 32º Simpósio Nacional de História – ANPUH Nacional – Brasil. Democracia e direitos humanos: desafios para uma história profissional. 2023. https://www.snh2023.anpuh.org/resources/anais/11/snh2023/1691470897_ARQUIVO_219adcd1d05671174e7985cdf00a78d0.pdf
BAPTISTA, Jean. Entre o arco e o cesto: uma abordagem queer of color critique a partir da representação dos “indígenas heterocentrados” nos museus e na historiografia. 31º Simpósio Nacional de História – ANPUH Nacional -Brasil. História, Verdade e Tecnologia. 2021. https://www.snh2021.anpuh.org/resources/anais/8/snh2021/1628467766_ARQUIVO_77c6872ab7cc5b733e407c8fdeaa16d5.pdf
BASTOS, Emis. Rua da contramão: o índio, a travesti e a sapatão. 4º Colóquio de Língua Eros – Cala a boca já morreu quem manda no meu gozo sou eu. Fortaleza Ceará, Editora dos Autores, 2023, p. 7-17. https://ppgletras.ufc.br/wp-content/uploads/2023/08/coletanea-4-coloquio-lingua-eros.pdf#page=7
BBC. Guna Yala: o arquipélago onde as mulheres ditam as regras. Egle Gerulaityte. BBC Travel. 15 novembro 2018. https://www.bbc.com/portuguese/vert-tra-46202845
BBC. Os povos em que gênero vai além do masculino e feminino há séculos. 5 agosto 2020. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-53663394
BRASIL. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília: Congresso Nacional, 2008. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Congresso Nacional, 1996. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
CAMPUZANO, Giuseppe. Recuperação das histórias travestis. In: CORNWALL, Andrea; JOLLY, Susie. Questões de sexualidade: ensaios transculturais. Tradução: FREITAS, J. Rio de Janeiro: ABIA, 2008. p. 81-90. https://www.ids.ac.uk/download.php?file=files/dmfile/questoesdesexualidade.pdf#page=81
D'EVREUX, Ivo. Viagem ao norte do Brasil feita nos annos de 1613-1614, pelo padre Ivo d'Evreux religioso capuchinho. Maranhão: Typ. do Frias, 1874.
DINIS, Nilson Fernandes. Revisitando o binômio sexo-gênero. Revista Ártemis, v. 15, n. 1, p. 123-134, 2013. https://www.proquest.com/docview/2418939186?pq-origsite=gscholar&fromopenview=true&sourcetype=Scholarly%20Journals
DONVIDAS, Tomas. “Reglamento general de Doctrinas enviado por el Provincial P. Tomás Donvidas, y aprobado por el General P. Tirso em 1689”. In: HERNÁNDEZ, Pablo. Organización social de las doctrinas guaraníes de la Compañia de Jesús. Barcelona: 1913, p. 593-599.
EL PAÍS. Terceiro gênero do México: o povoado onde homens assumem papeis das mulheres. Chamados de muxes, eles são respeitados nas famílias tradicionais e vistos como os melhores. Jacobo García. 15 de maio de 2017 https://brasil.elpais.com/brasil/2017/05/15/internacional/1494872910_337655.html
ESTADÃO. Uganda e mais seis: Quais são os países que preveem pena de morte para homossexuais? Uganda se juntou nesta semana a Arábia Saudita, Irã, Iêmen, Nigéria, Mauritânia e Brunei na lista de países que aplicam a pena capital à comunidade LGBT+. Por Luiz Raatz. 23 de março de 2023. https://www.estadao.com.br/internacional/uganda-e-mais-seis-quais-sao-os-paises-onde-ter-relacoes-homossexuais-e-punido-com-pena-de-morte/
G1. Brasil registra 257 mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ em 2023, uma a mais que 2022, e segue como país mais homotransfóbico do mundo. Dados são do Grupo Gay Bahia (GGB), a mais antiga ONG LGBT da América Latina. Por g1 BA. 20 de janeiro de 2024 https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2024/01/20/mortes-violentas-de-pessoas-lgbtqia-na-ba-2023.ghtml
GONZALES DE CUENCA, Gregório. Ordenanzas de los Indios, Archivo General de Indias, Patronato 189, Ramo 11, 1556.
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. 3ª reimpressão. São Paulo: n-1 edições, 2020.
MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política de morte. 9ª reimpressão, São Paulo: n-1 edições, 2021.
MCCALLUM, Cecilia. Nota sobre as categorias" gênero" e" sexualidade" e os povos indígenas. Cadernos Pagu, n. 41, p. 53-61, 2013. https://www.scielo.br/j/ cpa/a/Cdt3gzm6ZQwGLtFXXqLVQHf/?lang=pt&format=html
MOIRA, A. A primeira morte por LGBTfobia na história do Brasil. BuzzFeed Brasil, São Paulo, novembro de 2022. https://buzzfeed.com.br/post/a-primeira-mortepor-lgbtfobia-na-historia-do-brasil
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia básica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
OBSERVATÓRIO DE MORTES E VIOLÊNCIAS LGBTI+ NO BRASIL. Dossiê denuncia 273 mortes e violências de pessoas LGBT em 2022. 8 de maio de 2023. https://observatoriomorteseviolenciaslgbtibrasil.org/dossie/mortes-lgbt-2022/
OJEDA, Simón. “Carta ânua das reduções do Paraná e Uruguai de 1661”. In: VIANNA, Helio (org.). Manuscritos da Coleção De Angelis. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1970, p.176-207.
OUTRAS MÍDIAS. Eram os índigenas transgêneros? Estudos recentes revelam: alguns povos originários das Américas classificavam seres humanos segundo cinco gêneros distintos. Redução aos opostos homem-mulher veio com europeus. Por Francine Oliveira. 07 de julho de 2016 https://outraspalavras.net/outrasmidias/eram-os-indigenas-transgeneros/
PINHEIRO, Bárbara Carine Soares. História preta das coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2021.
SANTOS JUNIOR, Washington Ramos dos. Introdução à discussão sobre gênero na Geografia. Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociais, v. 2, p. 1-25, 2023. https://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/article/view/12112
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 ODEERE
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Usted es libre de:
Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato; Adaptar — remezclar, transformar y construir a partir del material para cualquier propósito, incluso comercialmente. Esta licencia es aceptable para Obras Culturales Libres. La licenciante no puede revocar estas libertades en tanto usted siga los términos de la licencia.
Bajo los siguientes términos:
Atribución — Usted debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante.
No hay restricciones adicionales — No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.