Afroempreendedorismo feminino e o olhar interseccional entre gênero e raça na extensão universitária
DOI:
https://doi.org/10.22481/recuesb.v11i20.13376Palavras-chave:
Extensão Universitária, Afroempreendedorismo, InterseccionalidadeResumo
O Afroempreendedorismo ou Empreendedorismo Negro é um movimento que cresce com o apoio coletivo, traço histórico do povo preto, que nos últimos anos tem assumido uma proposta decolonial, constantemente atravessado por questões interseccionais que dificultam a vida, sobretudo, da mulher negra empreendedora. Este artigo objetiva descrever os resultados alcançados em duas edições do projeto de extensão sobre afroempreendedorismo feminino, financiado pelo Programa Afirma (PROAF/UNEB), observando as limitações e avanços, reiterados pelo relato de experiência de alunas bolsistas. Importa destacar que foi utilizado a Interseccionalidade como método analítico fundamental nas duas edições do projeto (CRENSHAW, 1989). Os resultados alcançados no edital nº 64/2020, no auge pandêmico, e do edital nº 73/2022, em andamento, apontam incentivo ao domínio teórico e metodológico, protagonismo em trabalhos científicos, participação em eventos e ações extensionistas. Por sua vez, os relatos de experiência das bolsistas, estruturados por meio de um formulário autoinstrucional, revelaram o impacto que o letramento racial e o olhar interseccional causaram nas decisões profissionais, acadêmicas e pessoais das discentes e das já graduadas. Em suma, a educação para as relações étnico-raciais na extensão possui uma função formadora na articulação entre saberes e conhecimento de atrizes e atores envolvidos.
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