O SOFRIMENTO MENTAL E O CUIDADO EM SAÚDE: PLANTAS MEDICINAIS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.22481/recuesb.v6i11.5883Palavras-chave:
estresse psicológico, extensão universitária, organização social, plantas medicinaisResumo
O entendimento do sofrimento mental tomou formas diferentes no decorrer da história, ora por caracterizar-se como negativo e místico pelo viés religioso, ora por ser considerado algo que partia da vontade do sujeito. Atualmente, olha-se o sujeito em sofrimento mental não só por seus limites e fragilidades, mas como sujeito saudável, com potencialidades que podem exacerbar a capacidade do indivíduo que não está em sofrimento o tempo todo. Isto posto, compreende-se a necessidade de respeitar as escolhas de vida e a forma com que o sujeito relaciona-se com o meio que ocupa, ao mesmo tempo que pontua-se elementos que contribuem para o bem-estar físico, mental e social. Entendendo a importância do debate sobre o assunto, esse trabalho tem por objetivo apresentar o relato de experiência da atividade de extensão, intitulada: “O sofrimento mental e o cuidado em saúde: variáveis ambientais e as plantas medicinais”, realizada por meio de uma extensão universitária junto ao Movimento das Mulheres Camponesas, que oportunizou um espaço de reflexão sobre o tema. A atividade foi desenvolvida no município de Palmitos/SC, no ano de 2017, durante o IV Encontro Municipal da Alimentação Saudável e oportunizou a troca entre o saber produzido na academia e o saber popular relacionado às plantas medicinais. Nesse encontro, foram ressaltados resultados significativos no que se refere ao campo da saúde mental e a integração do tratamento, agregado ainda ao uso de plantas medicinais.