Impacto do uso de prebióticos e probióticos como medida terapêutica para a recuperação da microbiota em crianças com transtorno do espectro autista - revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/rsc.v20i1.12934

Palavras-chave:

Disbiose, Trato Gastrointestinal, Transtorno do espectro autista, Prebióticos, Probióticos

Resumo

O presente artigo apresenta como objetivo analisar o papel clínico do uso de prebióticos e probióticos no manejo de distúrbios gastrointestinais em pacientes com transtorno do espectro autista, bem como descrever as evidências acerca dos benefícios associados. Esta pesquisa consiste em uma revisão integrativa da literatura realizada por meio das bases de dados National Library of Medicine National Institutes of Health (PUBMED e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicadas no período de 2012 a 2022. Foram identificados 954 artigos inicialmente e 12 foram incluídos para a revisão. Os probióticos mais frequentes foram Lactobacillus e o Bifidobacteria longum, responsáveis por gerar melhora global dos sintomas gastrointestinais de constipação, dor abdominal e diarreia, e melhora do comportamento social do TEA. Esses probióticos agem a partir da produção de neurotransmissores incluindo dopamina, norepinefrina, serotonina, ácido 4-aminobutírico (GABA), acetilcolina e histamina, que podem modular os níveis de serotonina e dopamina no cérebro, regulando os sintomas de irritabilidade, estereotipia e hiperatividade associada ao TEA. Portanto, faz-se necessária a realização de ensaios clínicos de longa duração a fim de avaliar o impacto do uso de probióticos e prebióticos para as sintomatologias geradas pelo TEA, podendo contribuir para melhora da qualidade de vida desses pacientes.

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Biografia do Autor

Edlainny Araujo Ribeiro, Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP

Professora e orientadora nos cursos de Biomedicina, Medicina e Enfermagem na instituição de ensino FESAR (2016-atual). Coordenadora do curso de Biomedicina (12/2019-01/2022). Biomédica (responsável pelo setor de microbiologia clínica) no Hospital Regional Público do Araguaia (média e alta complexidade)- Detecção fenotípica de patógenos com a utilização de métodos manuais e semiautomáticos, detecção de mecanismos de resistência como produção de carbapenemases (03/2018 -03/2021). Biomédica no laboratório hospital Santa Mônica (2016 a 2018). Possui graduação em Biomedicina (Patologia clínica/ Análises clínicas) pela Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (2015). Especialista em Microbiologia Clínica pela Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto (2017). Mestre em Ciências Ambientais e Saúde (Pontifícia Universidade Católica de Goiás- 2019). Atualmente é aluna de doutorado do programa de pós-graduação em infectologia pela Universidade Federal de São Paulo.

Renata Rodrigues da Silva Quincór, Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida

Discente no curso de Medicina na Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida-FESAR/Afya, Redenção, PA, Brasil,

Fernando Antonio Figueiredo Maciel, Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida

Discente no curso de Medicina na Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida-FESAR/Afya, Redenção, PA, Brasil

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Publicado

2024-04-10

Como Citar

Ribeiro, E. A., Quincór, R. R. da S. ., & Maciel, F. A. F. (2024). Impacto do uso de prebióticos e probióticos como medida terapêutica para a recuperação da microbiota em crianças com transtorno do espectro autista - revisão integrativa. Saúde.Com, 20(1). https://doi.org/10.22481/rsc.v20i1.12934

Edição

Seção

Artigos de revisão