Educação, saúde e meio ambiente: o caso da esquistossomose no município de Itororó-BA
Palabras clave:
esquistossomose, gestão, interação, controleResumen
Embora a esquistossomose seja uma doença que assola o organismo humano desde os tempos mais remotos, ainda hoje, há uma prevalência muito grande de pessoas acometidas por esta enfermidade. As questões sociais, culturais e ambientais do homem contribuem efetivamente para a aquisição ou não da referida moléstia. Portanto, acredita-se que não compete apenas aos setores ligados à saúde pública a função de criar meios que favoreçam o controle dos casos de esquistossomose em um determinado local. Este trabalho objetivou, principalmente, observar se os gestores do município de Itororó, tais como, secretário de saúde, de educação, de assistência social, gestores do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) e da vigilância epidemiológica trabalham em parceria com a intenção de promoverem ações mitigadoras que visem minimizar o índice de pessoas infectadas pelo Schistosoma mansoni, bem como o grau de compreensão da população em relação a essa infecção. Para que o objetivo proposto neste trabalho fosse constatado, foram aplicados questionários aos gestores citados e à comunidade distribuída em cinco localidades distintas do município de Itororó- Bahia. Conforme o resultado constatou-se que no momento não há ações interativas entre os gestores do município referido que intencionem um possível decréscimo de pessoas infectadas pela esquistossomose, e que a população utiliza água contaminada mesmo sabendo dos riscos. Contudo, por estar a doença citada ligada às características sociais, culturais e ambientais do indivíduo, um trabalho interativo pautado em ações mitigadoras e estruturais, torna-se imprescindível para que haja um controle no número de pessoas infectadas pelo referido parasita.