Incidência de tuberculose pulmonar ativa diagnosticada através do método de cultura a partir de amostras respiratórias de pacientes atendidos em um laboratório público do interior da Bahia.

Autores/as

  • Vanessa dos Santos Silva Ftc

DOI:

https://doi.org/10.22481/rsc.v18i4.11267

Palabras clave:

Tuberculose pulmonar, Mycobacterium tuberculosis , diagnóstico

Resumen

A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa grave. Tem como agente etiológico a bactéria da espécie Mycobacterium tuberculosis (MTB), também denominado bacilo de Koch. O presente estudo teve por objetivo avaliar a incidência da tuberculose pulmonar ativa diagnosticada através do método de cultura para micobactérias, com o intuito de verificar sua sensibilidade de detecção, fazendo uma análise comparativa com resultados do teste rápido molécula (TRMTB). Trata-se de um corte transversal, de base populacional, de abordagem quantitativa, com caráter descritivo e retrospectivo documental. Foram analisadas 1431 amostras de pacientes provenientes de 33 municípios, entre o período de fevereiro de 2018 a fevereiro de 2019. Foram obtidos resultados de cultura positivos para Micobactérias tuberculosas (MTB) em 107 amostras (35,0%) e para micobactérias não tuberculosas (MNTs) totalizando 6 amostras (2,0%). E 24 amostras (18,3%) apresentaram resultados negativos na cultura e positivas no teste molecular e 4 amostras (3,8%) apresentaram resistência à rifampicina no TSA. Portanto, o TRMTB, mostrou ter elevada sensibilidade quando comparado ao meio de cultura. Em contrapartida, a cultura, é capaz de detectar MNTs, diferente do TRMTB. E quando comparado os métodos para detecção de resistência a Rifampicina, o Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos (TSA) apresentou maior sensibilidade.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). (2019). Global tuberculosis report 2019. Geneva.

MARTINI, M., BESOZZI, G., & BARBERIS, I. (2018). The never-ending story of the fight against tuberculosis : from Koch ’ s bacillus to global control programs. 13–18.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. (2019). MANUAL DE PARA O CONTROLE DA TUBERCULOSE NO BRASIL.

BAÑULS, A. L., SANOU, A., VAN ANH, N. T., & GODREUIL, S. (2015, November 1). Mycobacterium tuberculosis: Ecology and evolution of a human bacterium. Journal of Medical Microbiology, Vol. 64, pp. 1261–1269. https://doi.org/10.1099/jmm.0.000171

DUARTE, R., Silva, D. R., Rendon, A., Alves, T. G., Rabahi, M. F., Centis, R., Migliori, G. B. (2018). Eliminating tuberculosis in Latin America: making it the point. https://doi.org/10.1590/S1806-37562017000000449.

BANTA, J. E., ANI, C., BVUTE, K. M., LLOREN, J. I. C., & DARNELL, T. A. (2019). Pulmonary vs. extra-pulmonary tuberculosis hospitalizations in the US [1998–2014]. Journal of Infection and Public Health. https://doi.org/10.1016/j.jiph.2019.07.001

SMITH, I. (2003, July 1). Mycobacterium tuberculosis pathogenesis and molecular determinants of virulence. Clinical Microbiology Reviews, Vol. 16, pp. 463–496. https://doi.org/10.1128/CMR.16.3.463-496.2003

MARTINI, M., BESOZZI, G., & BARBERIS, I. (2018). The never-ending story of the fight against tuberculosis : from Koch ’ s bacillus to global control programs. 13–18.

MALACARNE, J., SANTOS HEIRICH, A., ATSUKO, E., CUNHA, T., KOLTE, I. V., SOUZA-SANTOS, R., … BULHÕES, L. (2019). Performance of diagnostic tests for pulmonary tuberculosis in indigenous populations in Brazil: the contribution of Rapid Molecular Testing. https://doi.org/10.1590/1806-3713/e20180185.

MOURE, R., MUÑOZ, L., TORRES, M., SANTIN, M., MARTÍN, R., & ALCAIDE, F. (2011). Rapid detection of Mycobacterium tuberculosis complex and rifampin resistance in smear-negative clinical samples by use of an integrated real-time PCR method. Journal of Clinical Microbiology, 49(3), 1137–1139. https://doi.org/10.1128/JCM.01831-10

LIMA, T.M., CRISTINA, N., BELOTTI, U., NARDI, M. T., DA SILVEIRA, H., & PEDRO, P. (2017). Teste rápido molecular GeneXpert MTB/RIF para diagnóstico da tuberculose GeneXpert MTB/RIF assay for diagnosis of tuberculosis. Rev Pan-Amaz Saude, 8(2), 67–78. https://doi.org/10.5123/S2176-62232017000200008.

OPOTA, O., MAZZA-STALDER, J., GREUB, G., & JATON, K. (2019, November 1). The rapid molecular test Xpert MTB/RIF ultra: towards improved tuberculosis diagnosis and rifampicin resistance detection. Clinical Microbiology and Infection, Vol. 25, pp. 1370–1376. https://doi.org/10.1016/j.cmi.2019.03.021

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilânci, 2011. (2011). MANUAL DE RECOMENDAÇÕES PARA O CONTROLE DA TUBERCULOSE NO BRASIL.

FREITAS, M. T. DE M. W., MESQUITA SILVA, M., & AMIM DA ROCHA, G. (2016). Perfil clínico-epidemiológico de pacientes portadores de tuberculose atendidos em uma unidade municipal de saúde de Belém, Estado do Pará, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude, 7(2), 45–50. https://doi.org/10.5123/S2176-62232016000200005.

MORAES , M. F. V., CORRÊA, R. da G. C. F., COUTINHO, N. P. S., CALDAS, A. de J. M., T. C. S., & SANTOS, K. C. B., SOARES, A. M. M., LIMA, M. E. S., D. M. C. de A. (2017). PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS DE TUBERCULOSE EM UM MUNICÍPIO PRIORITÁRIO NO ESTADO DO MARANHÃO. 8, 147–150.

IBGE, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2010 . Rio de Janeiro: 1o de julho de 2021

PINHEIRO, R., QUEIROGA, F. DE, NOGUEIRA, J. D. A., RODRIGUES, E., LIMA, V. DE, CRISTINA, A., & SILVA, O. (2012). Distribuição espacial da tuberculose e a relação com condições de vida na área urbana do município de Campina Grande – 2004 a 2007 Spatial distribution of tuberculosis. 15(1), 222–232.

REIS, M. C. (2017). PADRÕES E FATORES ASSOCIADOS ÀS INCAPACIDADES FÍSICAS EM SUJEITOS EM PÓS-ALTA DA POLIQUIMIOTERAPIA (PQT) DA HANSENÍASE, NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA-BA, 2001-2014. 2001–2014.

SILVA, T. C., MATSUOKA, P. DA F. S., DE AQUINO, D. M. C., & CALDAS, A. DE J. M. (2017). Fatores associados ao retratamento da tuberculose nos municípios prioritários do Maranhão, Brasil. Ciencia e Saude Coletiva, 22(12), 4095–4103. https://doi.org/10.1590/1413-812320172212.20612015.

BARROSO, E.C., MOTA, R.Mª.S., V. G. F. P., & CAMPELO, C.L., J. L. N. R. (2004). Ocorrência de tuberculose doença entre contatos de tu- berculose sensível e multirresistente *. 30(3), 401–408.

LIMA, J. C. V. (2017). ASPECTOS DA EPIDEMIOLOGIA DE MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS IDENTIFICADAS NO LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DO PIAUÍ, 2010-2016. 86.

SANTOS, M. O. (2015). Mestrado em Medicina Tropical. MICOBACTÉRIAS : IDENTIFICAÇÃO E PERFIL DE SENSIBILIDADE A TUBERCULOSTÁTICOS EM AMOSTRAS ISOLADAS NO LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DO PIAUÍ, JANEIRO DE 2014 A MARÇO DE 2015.. Teresina-PI Novembro de 2015 INSTITUTO OSWALDO CRUZ.

Publicado

2022-12-30

Cómo citar

Silva, V. dos S. (2022). Incidência de tuberculose pulmonar ativa diagnosticada através do método de cultura a partir de amostras respiratórias de pacientes atendidos em um laboratório público do interior da Bahia. Saúde.Com, 18(4). https://doi.org/10.22481/rsc.v18i4.11267

Número

Sección

Artigos originais