Diferença da patência da fístula arteriovenosa entre pacientes diabéticos e não diabéticos dialíticos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/rsc.v20i3.12307

Palabras clave:

Doença Renal Crônica, Hemodiálise, Fístula Arteriovenosa, Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial Sistêmica

Resumen

Identificar a perviedade da fístula arteriovenosa (FAV) de pacientes com doença renal crônica (DRC) na hemodiálise (HD), além de relacionar a diabetes mellitus (DM), bem como outras características individuais de cada paciente à patência do acesso. O estudo é epidemiológico transversal, com caráter descritivo. Realizado em um Centro de Doenças Renais sediado no município de Jequié-BA. A amostra foi composta pelos prontuários de todos os pacientes portadores de DRC que realizaram sessões de hemodiálise entre os dias 01 e 31 de dezembro de 2016 no Centro de Doenças Renais, totalizando 292 pacientes. As variáveis estudadas foram: sexo, diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica como patologia associada, uso prévio do cateter, idade, tempo de tratamento dialítico, número médio de FAVs confeccionadas durante a hemodiálise, tempo médio de patência da FAV e sítio anatômico da FAV. A análise estatística foi realizada através do programa SPSS versão 18.0.  No grupo diabético o tempo médio de tratamento dialítico foi de 59,73 meses, já no grupo não diabético foi de 104,4 meses. No grupo DM foi observada uma média de 2,43 fístulas arteriovenosas realizadas durante o tratamento hemodialítico, no grupo NDM a média foi de 2,35 FAVs. Nos diabéticos o tempo médio de patência da FAV foi de 25,6 meses, já nos não diabéticos foi de 28,69 meses. O estudo concluiu que o sexo masculino, a presença de HAS, DM e o uso prévio de cateter têm impacto prejudicial sobre a patência da FAV.

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Biografía del autor/a

Bruno Leal Ramos, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Jequié

Atualmente está cursando o 1° ano de residencia médica em anestesiologia no Hospital Regional Antonio Dias em Patos de Minas /MG

Patrícia Antunes da Luz Pereira, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Jequié

Doutorado em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (2009), Mestre em Medicina e Saúde, com área de concentração em Neurociências, pela UFBA (2005), Graduada em Medicina Veterinária também pela UFBA (2003). Tem experiência na área de Fisiologia Humana, com ênfase em Neurociências, principalmente nos seguintes temas: apetite especifico por sodio, ingestão hídrica, comportamento alimentar, pesquisas em vias centrais, tais como: sistemas histaminérgicos, citocinérgicos, opiatérgicas, serotoninérgicos e angiotensinérgico. Atualmente trabalha na área deFisiologia atuando em projetos de pesquisa que envolvam pacientes com Doença Renal Aguda e Crônica realizando hemodiálise. Faço parte do quadro docente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) como profª Titular de Fisiologia Humana com DE.

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Publicado

2024-09-19

Cómo citar

Santana de Castro, L., Leal Ramos, B. ., & Antunes da Luz Pereira, P. (2024). Diferença da patência da fístula arteriovenosa entre pacientes diabéticos e não diabéticos dialíticos. Saúde.Com, 20(3). https://doi.org/10.22481/rsc.v20i3.12307

Número

Sección

Artigos originais