Acesso da população LGBTQ+ aos serviços públicos de saúde: entraves e perspectivas
DOI:
https://doi.org/10.22481/rsc.v19i1.12380Palabras clave:
Palavras-chaves: Minorias Sexuais e de Gênero., Serviço de saúde., Integralidade em Saúde.Resumen
Garantir o atendimento à saúde é uma prerrogativa de todos os cidadãos. Como forma de cumprimento desse direito foi criada pelo Ministério da Saúde, a Política Nacional de Saúde LGBTQIA+, vindo a tornar-se um grande diferencial desta população. Objetivou-se descrever as dificuldades de acesso da população LGBTQIA+ aos serviços públicos de saúde. O presente estudo tratou-se de uma revisão integrativa de literatura dos anos de 2016 a 2020, desenvolvida através de busca em acervos disponíveis online, nas bases de dados LILACS, BDENF, SciELO e MEDLINE, entre os meses de fevereiro a outubro de 2020. Os principais fatores que dificultam o acesso da população LGBTQIA+ aos serviços de saúde. A ausência de integralidade e humanização no atendimento, discriminação e preconceito, não aceitação do profissional à opção de gênero do paciente e práticas de violência psicológica, verbal e emocional. Cabe ao Estado e às instituições de saúde realizar treinamento, bem como abordar a temática na graduação, para que sejam reduzidas as incidências discriminatórias e preconceituosas contra a população LGBTQ+, além de proporcionar-lhes maior acessibilidade à sua saúde.
Descargas
Citas
Gross J, Carlos PP. Da construção da sexualidade aos direitos LGBT: uma lenta conquista. Rev Dir Pol, 2015; 10(2): 747-761.
Ferreira V, Sacramento I. Movimento LGBT no Brasil: violências, memórias e lutas. Rev Eletr Com Inform Inov Saúde, 2019; 13(2): 01-11.
Coutinho LRP, Barbieri AR, Santos MLM. Reception in Primary Health Care: an integrative review. Saúde Debate, 2015; 39(105): 514-524.
Brasil, Constituição Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Título VIII – Da Ordem Social, Seção II – Da Saúde – artigo 196-200.
Brasil, Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Edição 1, Reimpressão 1, 36 páginas.
Belém JM, Alves MJH, Pereira EV, Moreira FTLS, Quirino GS, Albuquerque GA. Atenção à saúde de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais na estratégia saúde da família. Rev Baiana Enferm, 2018; 32(1): e26475.
Pereira CF. Notas sobre a trajetória das políticas públicas de direitos humanos LGBT no Brasil. Rev Interd Dir Hum, 2016; 4(1): 115-137.
Pereira EO. Acesso e Qualidade da Atenção à Saúde Para a População LGBT: A Visão dos Médicos de uma Capital do Nordeste brasileiro. Monografia de Conclusão de Curso, 77 páginas. 2016. Brasília/DF: Centro Universitário de Brasília – Faculdade de Ciências da Educação e Saúde.
Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein; 2015, 1(1).
Albuquerque GA, Parente JS, Belém JM, Garcia CL. Violência psicológica em lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no interior do Ceará, Brasil. Saúde Debate; 2016, 40(109): 100-111.
Albuquerque GA, Quirino GS, Figueiredo FWS, Paiva LS, Abreu LC, Valenti VE, et al. Sexual diversity and homophobia in health care services: perceptions of homosexual and bisexual population in the cross-cultural theory. OJN; 2016, 6(6): 470-482.
Cesaro CGK. Políticas públicas de saúde à população LGBT: percepção das travestis que se prostituem diante da realidade da cidade de Confresa - MT. ACENO; 2016, 3(5): 223-241.
Garcia CL, Albuquerque GA, Drezett J, Adami F. Health of sexual minorities in north-eastern Brazil: representations, behaviours and obstacles. J Hum Growth Dev; 2016, 26(1): 94-100.
Silva ACA, Alcântara AM, Oliveira DC, Signorelli MC. Implementação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSI LGBT) no Paraná, Brasil. Interface (Botucatu). 2020; 24: e190568.
Fernandes H, Oliveira EM, Ventura RN, Horta ALM, Daspett C. Violência e vulnerabilidade ao HIV/AIDS em jovens homossexuais e bissexuais. Acta Paul Enferm; 2017, 30(4): 390-396.
Ferreira BO, Edson OP, Tajra FS, Araújo ZAM, Freitas FRNN, Pedrosa JIS. Caminhos e vivências de investigação acerca da saúde da população LGBT em uma capital do nordeste brasileiro. Rev Tempus; 2017, 11(1): 41-49.
SANTOS, J.S. SILVA, R.N. FERREIRA, M.A. Saúde da população LGBTI+ na Atenção Primária à Saúde e a inserção da Enfermagem. Esc. Anna Nery. 2019; 23(4): e20190162.
Santiago AC, Castello NFV, Rodrigues A. Bichas destruidoras mesmo: construindo uma viada bem afeminada. Rev Periferia; 2017, 9(2): 26-31.
Silva LKM, Silva ALMA, Coelho AA, Martiniano CS. Uso do nome social no Sistema Único de Saúde: elementos para o debate sobre a assistência prestada a travestis e transexuais. Physis; 2017, 27(3): 835-846.
Veale JF, Watson RJ, Peter T, Saewyc EM. Mental health disparities among Canadian transgender youth. J Adolesc Healt; 2017, 60(1): 44-49.
Ferreira BO, Pedrosa JIS, Nascimento EF. Diversidade de gênero e acesso ao sistema único de saúde. Rev Bras Prom Saúde; 2018, 31(1): 01-10.
Oliveira GS, Nogueira JA, Costa GPO, Medeiros RLSFM, Oliveira T, Almeida SA. Serviços de saúde para lésbicas, gays, bissexuais e travestis/transexuais. Rev Enferm UFPE; 2018, 12(10): 2598-2609.
Filipiack IC, Gaspodini IB. Políticas públicas para a população LGBT no Brasil: revisão de literatura. Persp Psicol; 2019, 23(2): 40-56.
Santos LES, Fontes WS, Oliveira AKS, Lima LHO, Silva ARV, Machado ALG. O acesso ao sistema único de saúde na percepção de homossexuais masculinos. Rev Bras Enferm; 2020, 73 (2): e20180688.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Saúde.com
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.