Correlação de fatores clínicos e prognósticos, com a expressão da proteína p53, no carcinoma invasor de colo uterino
Palabras clave:
Neoplasias do Colo do Útero, Genes p53, Genes Supressores de Tumor, HistoquímicaResumen
A Análise da proteína p53 no carcinoma invasor de colo uterino correlacionada a fatores clínicos e prognósticos foi realizada em estudo retrospectivo, com detecção da expressão da p53 através da técnica imunoistoquímica. Foram utilizadas 120 lâminas de pacientes do Ambulatório de Oncologia Ginecológica, diagnosticadas como carcinoma epidermóide invasor do colo uterino, arquivadas no Departamento de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina de Botucatu. Os co-fatores: idade, etnia, paridade, tabagismo, uso de contraceptivo oral, idade da coitarca, histologia, estadio, tratamento e seguimento foram associados à positividade da p53. Testes de Fisher foram realizados na análise de associações entre p53 e as variáveis, sendo considerado significativo o p < 0,05. O estudo revelou uma frequência de 43,3% de pacientes no estádio II da doença, cujos tumores p53 positivos tinham p = 0,001 e a frequência de 64,2%, com p = 0,024 em pacientes com idade da coitarca entre 15 e 20 anos. Os dados obtidos permitem associar o estádio II da doença e a idade da coitarca com a expressão positiva da proteína p53 no câncer de colo uterino invasor. Esses co-fatores mostraram-se estatisticamente significativos pelo teste exato de Fisher e não houve associação da proteína com outros co-fatores analisados e prognósticos. O valor prognóstico da p53 em câncer cervical tem sido examinado concluindo-se que a p53 está associada a prognóstico desfavorável.