Perfil clínico e epidemiológico da hepatite C em Rio Branco, Acre, Brasil

Autores/as

  • Thatiana Lameira Maciel Amaral Universidade Federal do Acre (UFAC)

Palabras clave:

Hepatite C, Epidemiologia, Genótipo, Tratamento, Evolução Clínica

Resumen

A hepatite C (VHC) é considerada um grave problema de saúde pública, devido ao grande número de pessoas infectadas e às inúmeras complicações. Objetivando-se descrever os aspectos clínicos e epidemiológicos dos portadores da hepatite C em Rio Branco, Acre, foi realizado um estudo transversal. Para tanto, foram entrevistados, no ano de 2010, em domicílio, os indivíduos notificados pelo SINAN nos anos de 2006 e 2007 como portadores do VHC. Os resultados mostraram que a maioria dos portadores eram do sexo masculino (65%), idade entre 40 a 59 anos (74%), heterossexuais (98%), casados (47%), baixa escolaridade (42%) e renda familiar inferior a dois salários mínimos (46%). Os genótipos foram 1 (74%), 3 (24%) e 4 (2%). As principais formas de transmissão mencionadas foram transfusão sanguínea (33%), utilização de Gluconergan injetável (28%) e relações sexuais (14%). A dor abdominal foi mencionada por 63%. Quanto à evolução do tratamento, portadores do genótipo 1 tiveram resistência às drogas utilizadas. Metade dos indivíduos que realizaram biópsia possuía alto grau de fibrose (F3/F4) e presença de varizes esofágicas. Houve influência do grau de fibrose no resultado dos exames laboratoriais. Na fila do transplante, estavam 5% dos notificados. As medidas de controle da transmissão, o diagnóstico precoce e melhorias na qualidade das informações das fichas de notificação devem ser considerados como objetivos prioritários em saúde pública no Brasil.

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Publicado

2014-04-02

Cómo citar

Maciel Amaral, T. L. (2014). Perfil clínico e epidemiológico da hepatite C em Rio Branco, Acre, Brasil. Saúde.Com, 10(1), 64-79. Recuperado a partir de https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/view/283

Número

Sección

Artigos originais