Comportamentos de risco adotados por acadêmicos de fisioterapia
Palabras clave:
Estudantes, Fisioterapia, Drogas IlícitasResumen
O objetivo deste estudo foi avaliar a compreensão dos pacientes portadores de diabetes mellitus tipo II sobre o tratamento farmacológico e não farmacológico de pacientes que compram em uma farmácia comunitária privada localizada em um município do sudoeste baiano. Trata-se de um estudo descritivo quantitativo no qual os dados foram obtidos através de aplicação de formulários. Foram entrevistados 104 pessoas sendo que 60,2% são do sexo feminino, a maioria compreendidos na faixa etária acima de 60 anos (57,4%), com renda entre 2 a 3 salários mínimos (48,5%). Verificou-se que 87,4% utilizam em seu tratamento a metformina e cerca de 31% utiliza mais de um medicamento para o controle da glicemia. Quanto à automonitorização, 41% realizam apenas uma vez ao mês, o que se revela uma frequência baixa em relação ao preconizado. Foi analisado também que há uma baixa adesão ao tratamento não farmacológico pelos pacientes entrevistados, o que pode comprometer o tratamento. Dentre as co-morbidades associadas ao diabetes mellitus, a mais comum foi a hipertensão arterial (73,8%). Observou-se que os pacientes relataram a presença de sintomas característicos da doença sendo a poliúria o mais comum (54,4%) e não foram relatados em sua maioria presença de efeitos adversos ao uso da terapia. O estudo permitiu concluir que apesar de uso do medicamento, há baixa adesão as medidas não farmacológicas, sendo difícil o completo sucesso terapêutico do paciente para alcançar o controle da glicemia.