Capacidade funcional de indivíduos após alta da unidade de terapia intensiva e fatores associados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/rsc.v17i2.7970

Palavras-chave:

Respiração artificial, Cuidados intensivos, Retorno ao trabalho, Debilidade muscular, Atividades cotidianas, Mortalidade

Resumo

Objetivo: Avaliar a capacidade funcional dos indivíduos utilizando o WHODAS 2.0, após 3 anos de alta da unidade de terapia intensiva e identificar os fatores associados. Métodos: Estudo retrospectivo com abordagem quantitativa com delineamento transversal, tendo como amostra indivíduos que receberam alta hospitalar 3 anos após o internamento na unidade de terapia intensiva. Resultados: Dos indivíduos que compunham a amostra, 64,7% eram mulheres com idade média 41,6 anos. Os diagnósticos primários mais frequentes foram neurológicos e respiratórios. Dos pacientes classificados pelo WHODAS 2.0, 47,1% apresentava incapacidade moderada a grave e 52,9% com deficiência leve ou nenhuma. Conclusão: Indivíduos que apresentaram incapacidade funcional moderada a grave estavam associados ao maior tempo de internação e uso da ventilação mecânica, sendo que as áreas de maiores comprometimentos foram cognição, atividade de vida e participação social. Os indivíduos classificados com incapacidade leve ou nenhuma foram capazes de retornar ao trabalho após a alta hospitalar.

 

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Publicado

2021-06-15

Como Citar

Faria, L. M. de A., Oliveira, A. A., Araújo, T. M. de O., Ferreira, G. S., & de Queiroz, R. S. (2021). Capacidade funcional de indivíduos após alta da unidade de terapia intensiva e fatores associados. Saúde.Com, 17(2). https://doi.org/10.22481/rsc.v17i2.7970

Edição

Seção

Artigos originais