Condições crônicas, multimorbidade e polifarmácia na população adulta
DOI:
https://doi.org/10.22481/rsc.v17i1.8002Palabras clave:
Doença Crônica., Polimedicação., Epidemiologia., Adulto., Idoso.Resumen
Esse estudo tem como objetivo descrever a prevalência de condições crônicas, multimorbidade e polifarmácia na população adulta de um município do Sul do Brasil. É um estudo transversal de base comunitária, realizado com indivíduos de 30 anos ou mais residentes no município de Joaçaba, SC. Foram aplicados testes estatísticos (qui-quadrado e Fisher’sExact Test), considerando-se diferenças significantes quando valor de p <0,05. Participaram do estudo 376 indivíduos, 55,3% na faixa etária de 30 a 59 anos (não idoso) e 44,7% com 60 anos ou mais (idoso); 72% dos participantes referiam problema de saúde, sendo a maior prevalência entre os idosos (p=0,001); 47% apresentaram multimorbidade, desses 31,1% eram idosos (p=0,001). A polifarmácia foi identificada em 20,4% dos participantes e 15,1% eram da faixa etária idosa (p=0,001). Assim, observou-se que as doenças crônicas estão presentes em adultos a partir de 30 anos e o avançar da idade tornam a multimorbidade e a polifarmácia mais evidentes.
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