Esquistossomose mansônica: uma análise do perfil epidemiológico na região sudeste

Autores/as

  • João Victor Barreto Costa Universidade Federal Fluminense
  • José Marques da Silva Filho Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22481/rsc.v17i3.8509

Palabras clave:

Schistosoma mansoni, Palavras chaves: Schistosoma mansoni, Esquistossomose, Doenças negligenciadas, Brasil

Resumen

Este estudo tem o objetivo de traçar o perfil epidemiológico da esquistossomose mansônica (EM) na região Sudeste do Brasil entre os anos de 2013 a 2017. É um tipo de estudo descritivo de tendência temporal, em que foram utilizados dados disponíveis nos registros de notificação do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), considerando o período de 2013 a 2017. O cálculo da incidência foi obtido através da estimativa populacional projetada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Os dados coletados foram processados pelo Excel 2016. Durante o período foram notificados 21.464 casos da doença no Sudeste brasileiro, tendo Minas Gerais (73,25%) e São Paulo (15,52%) os maiores valores absolutos de contaminação. Percebe-se que a incidência na região diminuiu de 6,03 para 3,35 casos/ano. A maior frequência dos casos envolveu os adultos que estão entre a faixa etária dos 20 aos 39 anos, sendo o sexo masculino (35,5%) o mais acometido. Além disso, a EM teve uma maior predominância na zona urbana (72,7%). Assim, os casos notificados e a  incidência da doença diminuíram na região estudada. Conclui-se que estratégias preventivas e educacionais necessitam ser adotadas, com o intuito de reduzir a incidência de EM na área endêmica da região Sudeste.

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Publicado

2021-09-27

Cómo citar

Barreto Costa, J. V., & Marques da Silva Filho, J. (2021). Esquistossomose mansônica: uma análise do perfil epidemiológico na região sudeste. Saúde.Com, 17(3). https://doi.org/10.22481/rsc.v17i3.8509

Número

Sección

Artigos originais