Perfil dos casos de sífilis congênita na baixada maranhense

Autores

  • Cleice Ribeiro Gatinho UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
  • Keyla Cristina Nogueira Durans UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
  • Getulio Rosa dos Santos Junior UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
  • Vitor Douglas Pereira de Castro UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
  • Amanda Namíbia Pereira Pasklan UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

DOI:

https://doi.org/10.22481/rsc.v18i4.9938

Palavras-chave:

Sífilis Congênita, Epidemiologia, Gestação

Resumo

Analisar o perfil das mulheres que tiveram filhos com Sífilis Congênita na Baixada Maranhense. Estudo retrospectivo, descritivo, quantitativo, que analisou os aspectos sociodemográficos e assistenciais relacionados às mulheres com filhos com Sífilis Congênita, mediante 48 fichas de notificação da Sífilis Congênita disponibilizadas pela Regional de Saúde e 72 casos notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação no período de 2010 a 2020. Para o georreferenciamento foi utilizado o software ArcGIS. 48% das mulheres estão na faixa etária adulto jovem (20 a 24 anos), 67% eram pardas, 33% tinham ensino fundamental incompleto e 40% eram agropecuaristas. 77% tiveram assistência pré-natal, no entanto, 38% receberam o diagnóstico da Sífilis somente no pós-parto. 52,08% dos parceiros não realizaram o tratamento. Há uma deficiência quanto à assistência pré-natal prestada às mulheres. É fundamental que haja o estabelecimento de estratégias que busquem a redução da incidência de casos de Sífilis Congênita.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

REFERÊNCIAS

Moreira KFA, Oliveira DM de, Alencar LN de, Cavalcante DFB, Pinheiro A de S, Orfão NH. PERFIL DOS CASOS NOTIFICADOS DE SÍFILIS CONGÊNITA. Cogitare Enfermagem [Internet]. 27 de abril de 2017 [citado 21 de agosto de 2021];22(2).

BRASIL. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de hiv, sífilis e hepatites virais. 1°th ed. Brasília, DF; 2019.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Países avançam em direção à eliminação da transmissão vertical do HIV, sífilis, hepatite B e doença de Chagas [Internet]. Brasília, DF; 2019 [cited 2021 Jul 20]. Available from: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5936:paises-avancam-em-direcao-a-eliminacao-da-transmissao-vertical-do-hiv-sifilis-hepatite-b-e-doenca-de-chagas&Itemid=812

Lima VC, Mororó RM, Martins MA, Ribeiro SM, Linhares MSC. Perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita em um município de médio porte no nordeste brasileiro. Journal of Health & Biological Sciences. 24 de fevereiro de 2017;5(1):56–61.

Pires EMG. Sífilis Congênita em Santa Maria, RS: série histórica, perfil epidemiológico e georreferenciamento. Congenital Syphilis in Santa Maria, RS: historic series, epidemiological profile and georreferencing [Internet]. 27 de agosto de 2018 [citado 21 de agosto de 2021]; Disponível em: http://repositorio.ufsm.br/handle/1/18523

BRASIL. Boletim epidemiológico de Sífilis. 2°th ed. Brasília, DF; 2020.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Organização Mundial da Saúde pública novas estimativas sobre sífilis congênita [Internet]. Brasília, DF; 2019 [cited 2020 Sep 15]. Available from: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5879:organizacao-mundial-da-saude-publica-novas-estimativas-sobre-sifilis-congenita&Itemid=812

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. A cada dia, há 1 milhão de novos casos de infecções sexualmente transmissíveis curáveis [Internet]. Brasília, DF; 2019 Jun 06 [cited 2020 Aug 1]. Available from: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5958:a-cada-dia-ha-1-milhao-de-novos-casos-de-infeccoes-sexualmente-transmissiveis-curaveis&Itemid=812

Silva MJN da. Perfil epidemiológico da Sífilis Congênita no Estado do Tocantins, 2007 a 2015. 21 de maio de 2018 [citado 21 de agosto de 2021]; Disponível em: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26050

BRASIL. Sífilis: Estratégias para o Diagnóstico no Brasil. 1°th ed. Brasília, DF; 2010. 100 p.

BRASIL. Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis no Brasil. 1°th ed. Brasília, DF; 2017. 100 p.

Araújo MAL, Esteves ABB, Rocha AFB, Silva GB da, Miranda AE. Fatores associados à prematuridade em casos notificados de sífilis congênita. Rev Saúde Pública [Internet]. 17 de maio de 2021 [citado 21 de agosto de 2021];55. Disponível em: http://www.scielo.br/j/rsp/a/dh9CqLkRfp5rYgYp7HkW9Nh/?lang=pt

Macêdo VC de, Lira PIC de, Frias PG de, Romaguera LMD, Caires S de FF, Ximenes RA de A. Fatores de risco para sífilis em mulheres: estudo caso-controle. Rev Saúde Pública [Internet]. 17 de agosto de 2017 [citado 21 de agosto de 2021];51. Disponível em: http://www.scielo.br/j/rsp/a/NQhm4fVf7cqDnvDMGQpmGsD/?lang=pt

BRASIL. NOTA AFIRMATIVA N° 2-SEI/2017-.DIAHV/SVS/MS [Internet]. Brasília, DF; 2017 Jul 12 [cited 2020 Nov 11]. Available from: http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/Sifilis-Con/Nota_Informativa_Sifilis.pdf

Bhambulkar Ashtashil. Municipal solid waste collection routes optimized with arc gis network analyst. International Journal Of Advanced Engineering Sciences And Technologies. 2011 Apr 13;11(1):202-207.

Oliveira TF de, Felix ICG, Souza CDF de, Machado MF. Perfil epidemiológico da Sífilis congênita em Alagoas (2008-2017). Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar. 5 de novembro de 2019; 8:237–47.

Leal TLSL, Carneiro E da S, Barroso ID, Sipaúba TS, Almeida KPV de, Leal LG, Sipaúba TS. Perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita no Maranhão. REAC [Internet]. 26mar.2020 [citado 21ago.2021];8:e2936.

Ribeiro AD da C. Sífilis em parturientes e recém-nascidos atendidos em um hospital universitário de Dourados-MS. [Internet]. 25 de setembro de 2018 [citado 21 de agosto de 2021]; Disponível em: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1071

Monteiro R, Côrtes PP de R. A relação entre sífilis congênita e o tratamento do parceiro da gestante: um estudo epidemiológico. Revista Pró-UniverSUS. 11 de dezembro de 2019;10(2):13–7.

Costa JS, Santos-Júnior FM dos, Moreira RS, Góes MA de O. Tendência temporal da sífilis congênita em Sergipe, Brasil, 2006 -2017. Revista de Saúde Coletiva da UEFS. 30 de abril de 2019; 9:8–15.

Oliveira ALC. Análise dos Fatores Associados às Sífilis Gestacional e Congênita em Município do Semiárido Baiano na Série Histórica de 2009 a 2017. 22 de fevereiro de 2019 [citado 21 de agosto de 2021]; Disponível em: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4344

Heringer AL dos S, Kawa H, Fonseca SC, Brignol SMS, Zarpellon LA, Reis AC. Desigualdades na tendência da sífilis congênita no município de Niterói, Brasil, 2007 a 2016. Rev Panam Salud Publica. 8 de maio de 2020;44:e8.

Silva AF. Projeto de intervenção educativa sobre sífilis, na ilha de Maracujatiua, Cururupu/Ma [Internet]. 2019 [citado 21 de agosto de 2021]. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/19805.

Downloads

Publicado

2022-12-30

Como Citar

Gatinho, C. R., Durans, K. C. N., Junior, G. R. dos S., de Castro, V. D. P., & Pasklan, A. N. P. (2022). Perfil dos casos de sífilis congênita na baixada maranhense. Saúde.Com, 18(4). https://doi.org/10.22481/rsc.v18i4.9938

Edição

Seção

Artigos originais