Incidência de streptococcus agalactiae em gestantes atendidas em laboratório clínico de Jacareí-SP
DOI:
https://doi.org/10.22481/rsc.v20i4.13916Palavras-chave:
Streptococcus agalactiae, sepse neonatal, gestantes, pré-natalResumo
Streptococcus agalactiae também chamados de Estreptococos do Grupo B (EGB), são cocos gram positivos, que colonizam principalmente o trato gastrointestinal e geniturinário. Estão comumente presentes na microbiota normal. Apesar disso, trazem manifestações clínicas tanto nos recém-nascidos, quanto nas gestantes, por isso, os estudos acerca desses microrganismos são de grande importância epidemiológica. Realizou-se um levantamento de dados, sobre a prevalência da colonização pela bactéria Streptococcus agalactiae, em gestantes que realizaram a coleta de material biológico em laboratório de Jacareí-SP durante o ano de 2022, abordando-se sobre suas manifestações clínicas. Para detecção desse microrganismo, utilizou-se a pesquisa de estreptococos do grupo B, onde foram coletadas amostras das regiões peri-uretral e vaginal de 107 gestantes, entre um período já determinado e sendo posteriormente incubadas em meio seletivo. No período analisado, 30 amostras apresentaram cultura positiva para EGB, onde apenas 6 gestantes, apresentaram cultura positiva nos dois sítios de coleta. Conclui-se que no ano de 2022, a taxa de prevalência do Streptococcus agalactiae no laboratório clínico analisado foi em 28% das amostras analisadas, assim, ressalta-se a importância de se realizar o rastreio da colonização desse microrganismo, que associado à adequada profilaxia, minimiza os riscos da ocorrência de infecções perinatais e neonatais.
Downloads
Referências
Tsuzuki MM. Infecção por streptococcus agalactiae em gestantes. [revisão de literatura]. São José do Rio Preto. Programa de pós-graduação da Academia de Ciência e Tecnologia; 2017.
Rodrigues FS. Estudo da colonização e infecção por estreptococos do grupo B em grávidas e recém-nascidos do distrito de Santarém [Mestrado em ciências biológicas]. Santarém. Universidade Nova de Lisboa instituto de higiene e medicina tropical; 2009.
Pereira EM. Importância do diagnóstico de streptococcus agalactiae e seu tratamento em gestantes. Biblioteca digital [acesso 02 de abril de 2023]. Disponível em https://www.ciencianews.com.br/index.php/home/biblioteca_digital/biblioteca-digital-microbiologia/b-d-microbiologia-microbiologia-em-saude-publica/biblioteca-digital-microbiologia-microbiologia-em-saude-publica/.
Ribeiro EA, Tomich GM, Costa BA, Oliveira RA, Jesus LKB. Streptococcus agalactiae: colonização de gestantes de alto risco em um hospital regional da Amazônia brasileira e perfil de sensibilidade aos antimicrobianos. Rev Pan Amazônica de Saúde. 2021;12.
Nogueira IM, Gonçalves SC, Carreiro VM, Santos A. Estreptococos B como causa de infecções em mulheres grávidas: revisão de literatura. Revista UNINGÁ Review. 2013; 16(3):36-41.
Roehrs MC. Detecção do Streptococcus agalactiae realizado no hospital universitário de Santa Maria. [Dissertação de mestrado]. Santa Maria. Programa de pós-graduação em ciências farmacêuticas da Universidade Federal de Santa Maria; 2012.
Vassoler R, Catapan K, Rocha M. Colonização pelo streptococcus beta-hemolítico do grupo B em gestantes atendidas em um laboratório de Chapecó–SC. Chapecó; 2016.
Amaral CA. Streptococcus agalactiae causador de infecções em gestantes. [dissertação de pós-graduação]. Pará. II encontro de pós-graduação da Unifesspa; 2017.
Areal A, Nunes S, Moreira M, Faustino MA, Cardoso L, Sá C. Infecção perinatal por Streptococcus agalactiae pode ser evitada: Prevalência da colonização em parturientes no Hospital São Marcos, factores de risco e a sua relação com a infecção perinatal. Acta Pediatr Port 2010:41(1):16-21.
Zucateli LG. Incidência de Streptococcus agalactiae em gestantes, isolados em culturas de swab vaginal, no município de Aracruz – ES. Biblioteca digital [acesso 25 de abril de 2023] Disponível em https://www.ciencianews.com.br/index.php/home/biblioteca_digital/biblioteca-digital-microbiologia/b-d-microbiologia-microbiologia-em-saude-publica/biblioteca-digital-microbiologia-microbiologia-em-saude-publica/.
Fedozzi MM, Almeida JFM. Incidência de Streptococcus B-Hemolítico em gestantes do município de Campinas, São Paulo. RBAC. 2021;53(3):264-270.
Chaves BA. Estudo da colonização por Streptococcus agalactiae, de mulheres em idade fértil, na área metropolitana do Porto. Dissertação do 2º ciclo de estudos conducente ao grau de mestre em análises clínicas; 2011.
Costa HPF. Prevenção da doença perinatal pelo estreptococo do grupo B. UNIFESP, 2011. [Acesso 04 de outubro de 2023]. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/PREVEN_%20PERINATAL_ESTREPTOCOCO_B.pdf.
Corlaite, FG. Pesquisa de colonização materna pelo estreptococo do grupo B no pré-natal para a prevenção da infecção neonatal. Belo Horizonte. Programa de pós-graduação em Enfermagem Obstétrica da Escola de enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais; 2011.
Casu K, Ferreira FMD. Prevalência de Streptococcus agalactiae em gestantes do município de Maringá-Paraná: um estudo retrospectivo. E-Acadêmica, 2022; 3(3). [Acesso 10 de outubro de 2023]. Disponível em: https://eacademica.org/eacademica/article/view/308.
Biomérieux Brasil. Soluções em diagnóstico in vitro. [Acesso 10 de outubro de 2023]. Disponível em: https://www.biomerieux.com.br/produto/chromidtm-strepto-b#:~:text=Uma%20solu%C3%A7%C3%A3o%20completa%2C%20validado%20para%20a%20detec%C3%A7%C3%A3o%20de,problemas%20de%20sa%C3%BAde%2C%20incluindo%20sepse%2C%20pneumonia%20e%20meningite.
Capellin G, Rodrigues AD, Bortolini GV. Prevalência de Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas em clínicas particulares em Caxias do Sul/RS. J. Health Biol Sci. 2018; 6(3): 265-268.
Jacomini DLJ, Murayama HB. A importância do diagnóstico precoce no período neonatal para Estreptococo do grupo B. Rev Med (São Paulo). 2023; 102 (1). [Acesso 11 de outubro de 2023]. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/204159.
Ribeiro EA, Tomich GM, Costa BA, Oliveira RA, Jesus LKB. Streptococcus agalactiae: colonização de gestantes de alto risco em um hospital regional da Amazônia brasileira e perfil de sensibilidade aos antimicrobianos. Rev Pan-Amaz Saúde. 2021; 12. [Acesso 13 de outubro de 2023]. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v12/en_2176-6223-rpas-12-e202100542.pdf.
Salame AL, Cattani F. Avaliação de colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas em um laboratório de análises clínicas da Serra Gaúcha/Rio Grande do Sul. Clinical & Biomedical Research 2022; 42(1): 27-32.
Alterthum F. Microbiologia Trabulsi. 6ª. Ed. 2015. [Acesso 22 de outubro de 2023]. Disponível em: https://www.meulivro.biz/microbiologia/1079/microbiologia-trabulsi-alterthum-6-ed-pdf/.
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Linha de cuidado da gestante e puérpera. Manual Técnico do Pré-Natal, Parto e Puérpero. 1ª Ed. São Paulo. 2018. [Acesso 23 de outubro de 2023]. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/ses-sp/2018/ses-37505/ses-37505-6953.pdf.
Levinson W. Microbiologia médica e imunologia. 10a. Ed. 2010. [Acesso 23 de outubro de 2023]. Disponível em: https://www.meulivro.biz/microbiologia/437/microbiologia-medica-e-imunologia-levinson-10-ed-pdf/#google_vignette.
Abichabki NLM. Importância do Streptococcus agalactiae como agente etiológico de meningite neonatal. [Trabalho de conclusão de curso]. Ribeirão Preto; 2019.
Bittar RE, Zugaib M. Tratamento do trabalho de parto prematuro. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009; 31. [Acesso 24 de outubro de 2023]. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/rbgo/uploads/arquivos/html/2009-31-tratamento-do-trabalho-de-parto-prematuro.html.
Mendes SMC. Colonização por Estreptococo grupo B em gestantes de um hospital do município de Parnaíba-PI, Brasil. [tese doutorado]. Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em saúde pública e meio ambiente; 2020.
Silva JL, Gagliani LR. Estudo de Estreptococos do grupo B em gestantes e as consequências geradas ao recém-nascido. Revista Unillus Ensino e Pesquisa. 2022; 19(57): 113-126.
Oliveira MV, Teles MF, Viana TA. Prevalência e fatores de risco associados à colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas no hospital municipal Esaú Matos em Vitória da Conquista – BA. Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista. 2013; 6(1): 172-184.
Souza NTNC, Magalhães HLGO, Vogt MFB, Zaconeta ACM, Wanderley MS, Júnior POM, et al. Detecção da colonização por Streptococcus agalactiae e avaliação da suscetibilidade aos antimicrobianos em gestantes atendidas no Hospital Universitário de Brasília. 2012; 49(1): 18-26.
Barros PRS. Fatores que interferem no diagnóstico de Streptococcus agalactiae em gestantes. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 2021; 5(16): 121-129.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Saúde.com
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.