Fatores psicossociais protetivos e de risco relacionados ao trabalho docente da Educação Básica em Nampula, Moçambique
DOI:
https://doi.org/10.22481/aprender.i31.13790Palavras-chave:
Docência, Fatores psicossociais, Saúde mental, Ensino públicoResumo
A docência figura na lista das profissões nobres e de extrema importância social, pois é responsável pela formação acadêmica de pessoas e outros profissionais. No entanto, a ação de ensinar é, igualmente, considerada na atualidade, como uma atividade extremamente estressante. Neste estudo exploratório e qualitativo objetivou-se explorar os fatores psicossociais protetivos e de risco relacionados ao trabalho docente da educação geral da rede pública em Nampula, Moçambique. Aplicou-se um roteiro de entrevista semiestruturada a 22 profissionais de educação e oito de saúde mental e ocupacional de ambos os sexos, totalizando 30 participantes. As informações tratadas através de análise temática revelaram que os fatores psicossociais protetivos mais indicados são: aprendizagem mútua, ter remuneração e reconhecimento social. Pelo contrário, baixos salários, endividamento, condições de trabalho insuficientes ou inadequadas, pouco incremento salarial, irregularidade de datas de pagamento de salários, desvalorização da classe docente, alto custo de vida, precárias condições sociais e de vida das comunidades, fraca aprendizagem dos alunos, dificuldades de conciliar trabalho-família, falta de apoio familiar e isolamento social foram apontados como principais fatores de risco psicossocial. Desse modo, é pertinente de um lado melhorar os aspectos negativos mencionados e, por outro, investigar suas repercussões na saúde mental docente.
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