O bem-estar docente: um estudo exploratório com escolas portuguesas no estrangeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/aprender.i31.14643

Palavras-chave:

Bem-estar subjectivo, Bem-estar docente, Escolas no estrangeiro

Resumo

O bem-estar dos docentes é um tema particularmente relevante e tem vindo a receber um interesse crescente. Contudo, são escassos os estudos em escolas no estrangeiro, motivo pelo qual se apresenta este trabalho que pretende explorar do bem-estar destes professores, em particular, descrever o seu bem-estar subjetivo e o bem-estar na escola, explorando o papel de variáveis pessoais e profissionais no bem-estar dos professores. Para isso, foi recolhida uma amostra de 58 docentes a lecionar em escolas portuguesas no estrangeiro, na sua maioria mulheres, com idades entre os 27 e os 69 anos. Os resultados sugerem um bem-estar subjetivo globalmente positivo, acima do ponto médio, e relações significativas com variáveis organizacionais. Aspectos que são discutidos. Ainda sugeridas novas investigações neste domínio.

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Biografia do Autor

Ana Costa, Universidade Católica Portuguesa - Portugal

Professora Auxiliar Convidada na Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Católica Portuguesa e membro integrado do Centro de Estudos Filosóficos e Humanísticos. Pesquisa sobre Inteligência Emocional e as competências sócio-emocionais no contexto académico. 

Paulo César Dias, Universidade Católica Portuguesa - Portugal

Professor Associado da Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, Centro de Estudos Filosóficos e Humanísticos. Coordenador da Área Científica de Psicologia, Serviço Social e Gerontologia. Tem participado e coordenado projectos de investigação, atuando nas áreas de Ciências Sociais com ênfase em Psicologia e Ciências da Educação.

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Publicado

2024-07-31

Como Citar

Costa, A., & Dias, P. C. (2024). O bem-estar docente: um estudo exploratório com escolas portuguesas no estrangeiro. APRENDER - Caderno De Filosofia E Psicologia Da Educação, (31), 204-215. https://doi.org/10.22481/aprender.i31.14643