Complexidade, subjetividade e gestão das relações colaborativas na economia solidária
DOI:
https://doi.org/10.22481/ccsa.v21i38.15713Palavras-chave:
Economia Solidária, complexidade, subjetividades, gestão.Resumo
Essa pesquisa teve como objetivo analisar aspectos da subjetividade individual e coletiva de agentes econômicos representantes da Economia Solidária, numa perspectiva de gestão das relações colaborativas. A metodologia utilizada foi o Estudo de Caso e os dados de pesquisa foram analisados a partir de entrevistas narrativas e elaboração de redes semânticas. As observações e a investigação revelaram a importância de reconhecer o individual e o coletivo para a formação de estratégias de gestão das relações colaborativas, de perceber o que une e o que diferencia um grupo a partir das suas individualidades, e que o diálogo entre o individual e o coletivo transita pela harmonização dos perfis em um movimento de aceitação do outro, jamais exclusão ou padronização. O desafio da gestão das relações colaborativas está em promover esse encontro por meio do desenvolvimento de novos instrumentos e da escolha assertiva das ferramentas, na perspectiva de entrelaçar a racionalidade e a subjetividade para responderem aos princípios e valores do Movimento de Economia Solidária, facilitando os processos de reconhecimento de si e do outro para o fazer coletivo.
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