La fluidez en la clínica fonoaudiológica: un concepto heterogéneo y multifacético

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/el.v17i1.5317

Palabras clave:

Lenguaje; Fluidez; Neurolingüística.

Resumen

Este artículo discute sobre las diversas concepciones de fluidez en la Lingüística, Fonoaudiología y Neurosicología.  El texto sostiene que la fluidez debe ser considerada a partir de su carácter multifactorial y condición heterogénea en la clínica de lenguaje. Los datos de lenguaje, en tres casos clínicos: tartamudez, afasia progresiva primaria y demencia de Alzheimer, se analizan de acuerdo con la Neurolinguística Enunciativo-Discursiva. Así, se observa que el concepto de fluidez es construido de manera particular en las áreas de Lingüística, Fonoaudiología y Neuropsicología, y, también, que la interpretación de fluidez, en cada una de ellas, no se presenta de manera uniforme, no es un concepto acabando, resaltando la necesidad de reflexión de la fluidez como aspecto inherente a la lengua en sus varias normas posibles.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Karoline Pimentel dos Santos, Universidad Federal de Santa Catarina (UFSC / Brasil)

Karoline Pimentel dos Santos es doctoranda y maestro en Lingüística por la Universidad Federal de Santa Catarina. Tiene interés en investigar, de modo interdisciplinario, aspectos relacionados a la fluencia, tanto en la normalidad y en las patologías.

Ana Paula Santana, Universidad Federal de Santa Catarina (UFSC / Brasil)

Ana Paula Santana es fonoaudióloga, doctora y maestro en Lingüística por la Universidad Estadual de Campinas. Es profesora de la clase adjunta de la Universidad Federal de Santa Catarina en el curso de graduación en Fonoaudiología y en la Postgrado en Lingüística. Es líder del grupo de investigación Lenguaje, Cognición y Audición: implicaciones para la salud y la educación. Tiene experiencia en las áreas de Lengua y Educación.

Citas

ANDRADE, C. R. F. Abordagens Neurolinguistica e Motora da Gagueira. In: FERNANDES, F. D. M.; MENDES, B. C. A.; NAVAS, A. L. G. P. (Org.). Tratado de fonoaudiologia. 2. ed. São Paulo: ROCA, 2010.
ANTUNES, E. B. et al. Afasia progressiva primária e variantes. Revista da Faculdade de Ciências da Saúde, n.7, p. 282-293, 2010.
BAKHTIN, M. M. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 14. ed. São Paulo: Hucitec, 2010.
BARROS, D. L. P. Procedimentos e recursos discursivos da conversação. In: PRETI, D. (Org.). Fala e escrita em questão. São Paulo: Humanitas, 2006. p. 47-70. 3 v.
BECKER, N. et al. Estratégias de evocação lexical com critério semântico em adultos após acidente vascular cerebral no hemisfério direito. Letrônica, v. 7, n. 1, p. 325-347, 2014.
BRADAC, J. J.; KONSKY, C. W.; ELLIOTT, N. D. Verbal behavior of interviewees: The effects of several situational variables on verbal productivity, disfluency, and lexical diversity. Journal of communication disorders, v. 9, n. 3, p. 211-225, 1976.
CLARK, D. G. et al. Fluent versus nonfluent primary progressive aphasia: a comparison of clinical and functional neuroimaging features. Brain and language, v. 94, n. 1, p. 54-60, 2005.
COUDRY, M. I. H. Diário de Narciso: Discurso e Afasia. Análise de interlocuções com afásicos. São Paulo: Martins Fontes, 1988-2001.
FILLMORE, C. J. On fluency. In: ______.; KEMPLER, D.; WANG, W. S. Y. (Ed.). Individual differences in language ability and language behavior. New York: Academic Press, 1979. p. 85-101.
FRIDRIKSSON, J. et al. Damage to the anterior arcuate fasciculus predicts non-fluent speech production in aphasia. Brain, v. 136, n. 11, p. 3451-3460, 2013.
FRIEDMAN, S. A construção do personagem bom falante. São Paulo: Summus, 1993-1994.
______. Fluência de Fala: Um acontecimento complexo. In: FERNANDES, F. D. M.; MENDES, B. C. A.; NAVAS, A. L. G. P. (Org.). Tratado de fonoaudiologia. 2. ed. São Paulo: ROCA, 2010.
GOLDMAN-EISLER, F. Speech analysis and mental processes. Language and Speech, v. 1, n. 1, p. 59-75, 1958.
GOODGLASS, H. Linguistic aspects of aphasia. Trends in Neurosciences, v. 6, p. 241-243, 1983.
______. Understanding aphasia. San Diego: ACademic Press, 1993.
GORDON, J. K. The fluency dimension in aphasia. Aphasiology, v. 12, n. 7-8, p. 673-688, 1998.
JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. 22. ed. São Paulo: Cultrix, 1963-2010.
KOCH, I. G. V.; SOUZA e SILVA, M. C. P. Atividades de composição do texto falado: a elocução formal. In: ILARI, R. (Org.). Gramática do português falado. 3. ed. Campinas: Ed. da Unicamp, 1996. p. 379-410.
LUTZ, K. C.; MALLARD, A. R. Disfluencies and rate of speech in young adult nonstutterers. Journal of Fluency Disorders, v. 11, n. 4, p. 307-316, 1986.
MARCOLINO, J. F. As categorias" fluente" e" não fluente" na afasia. Revista lael em discurso, v. 2, n. 1, p. 109-124, 2010.
MARSHALL, J. C. The description and interpretation of aphasic language disorder. Neuropsychologia, v. 24, n. 1, p. 5-24, 1986.
MARSHALL, R. C.; TOMPKINS, C. A. Verbal self-correction behaviors of fluent and nonfluent aphasic subjects. Brain and Language, v. 15, n. 2, p. 292-306, 1982.
MERLO, S. Algumas Reflexões Sobre o Conceito de Fluência. In: ROCHA, E. M. N. Gagueira: Um distúrbio de fluência. São Paulo: Santos, 2007.
MESULAM, M. M. Slowly progressive aphasia without generalized dementia. Neurology, v. 11, n. 6, p. 592-598, 1982.
MORATO, E. M. As querelas da semiologia das afasias. In: ______. A semiologia das afasias: perspectivas linguísticas. São Paulo: Cortez, 2014. p. 23-47.
NOVAES-PINTO, R. C. O conceito de fluência nos estudos das afasias. Cadernos de Estudos Linguísticos, v. 54, n. 1, p. 118-134, 2012.
______.; SANTANA, A. P. Semiologia das afasias: uma discussão crítica. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v. 22, n. 3, p. 413-421, 2009.
SANTANA, A, P; SANTOS, K. P. BERBERIAN, A. P.; MARTINS, D. F. Letramento e Demência de Alzheimer. In: MOURA, H. et al. Cognição, léxico e gramática. Florianópolis: Insular, 2012. p. 155-173.
______.; A perspectiva enunciativo-discursiva de Bakhtin e a análise da linguagem na clínica fonoaudiológica. Bakhtiniana, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 174-190, maio/ago. 2017.
SANTOS, K. P. dos. A fluência em questão: da normalidade á patologia. 2015. 240 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Linguística, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
______.; RIBEIRO, D. C.; SANTANA, A. P. Fluency in primary progressive aphasia-logopenic variant. Audiology-Communication Research, v. 20, n. 3, p. 285-291, 2015.
_____.; SANTANA, A. P. Teste de Fluência Verbal: uma revisão histórico-crítica do conceito de fluência. Distúrbios comun, v. 27, n. 4, p. 807-818, 2015.
SCARPA, E. M. (Ainda) sobre o sujeito fluente. In: LIER-DE-VITTO, M. F.; ARANTES, L. (Org.). Aquisição, Patologias e Clínica de Linguagem. São Paulo: Educ (PUC-SP), 2006. p. 161-180.
______.; SVARTSMAN, F. A estrutura prosódica das disfluências em português brasileiro. Cadernos de Estudos Lingüísticos, v. 54, n. 1, p. 26-40, 2012.
SCHIEFER, A. M. Aspectos Psicolínguísticos da Gagueira. In: FERNANDES, F. D. M.; MENDES, B. C. A.; NAVAS, A. L. G. P. (Org.). Tratado de fonoaudiologia. 2. ed. São Paulo: ROCA, 2010. p. 449-453.
TAYLOR, I. Content and structure in sentence production. Journal of Verbal Learning and Verbal Behavior, v. 8, n. 2, p. 170-175, 1969.
THURSTONE, L. L. Psychological implications of fator analysis. American Psychologist, v. 3, n. 9, p. 402-408, 1947.
VAN RIPER, C. Stuttering? Journal of Fluency Disorders, v. 17, n. 1, p. 81-84, 1992.
VIEIRA, A. C. C. et al. Afasias e áreas cerebrais: argumentos prós e contras à perspectiva localizacionista. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 24, n. 3, p. 588-596, 2011.
WINGATE, M. E. Fluency and disfluency; illusion and identification. Journal of fluency disorders, v. 12, n. 2, p. 79-101, 1987.
______. Fluency, disfluency, dysfluency, and stuttering. Journal of Fluency Disorders, v. 9, n. 2, p. 163-168, 1984.

Publicado

2019-03-31

Cómo citar

SANTOS, K. P. dos; SANTANA, A. P. La fluidez en la clínica fonoaudiológica: un concepto heterogéneo y multifacético. Estudios del lenguaje, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 109-125, 2019. DOI: 10.22481/el.v17i1.5317. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/estudosdalinguagem/article/view/5317. Acesso em: 22 jul. 2024.