El hablar caiçara: subsidios para estudios sobre la contribución de las lenguas indígenas a la formación del portugués brasileño

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/el.v19i3.9139

Palabras clave:

Caiçaras. Sociolingüística. Contacto lingüístico. Portugués Brasileño. Lenguas indigenas.

Resumen

El presente trabajo pretende reflexionar sobre la formación y desarrollo del portugués hablado en Brasil, interpretando los datos del habla de una comunidad caiçara a la luz de sus matrices indígenas constitutivas, buscando identificar datos de innovación lingüística y también formas conservadas del portugués antiguo. Para registrar el habla caiçara se realizaron entrevistas semiestructuradas, según los supuestos de la Sociolingüística Variacionista, con 10 adultos, mayores de 40 años, considerando las variables edad y educación. Los datos se compararon con los de una encuesta realizada en el sur de Portugal, con una comunidad rural, y los datos de una encuesta entre caiçaras de Ilha dos Búzios / SP, un área perteneciente a la subregión que involucra las costas de São Paulo y Río de Janeiro. Como resultado, se identificaron datos de conservación lingüística del portugués antiguo, así como innovaciones que pueden interpretarse a la luz de las teorías del contacto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ivana Ivo, Universidade Federal da Bahia (UFBA/Brasil)

Ivana Pereira Ivo é doutora e mestre em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP; graduada em Letras Modernas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB. É professora da Universidade Federal da Bahia – UFBA. Estuda transferência fonético/fonológica no aprendizado da língua inglesa por brasileiros, considerando formas de preconceito linguístico no ensino dessa língua. Estuda a língua Guarani falada no Brasil, com trabalhos nas áreas de fonética e fonologia, além de desenvolver pesquisas em educação escolar e revitalização de línguas indígenas.

Citas

ABAURRE, M. B.; PAGOTTO, E. G. Consoantes em ataque silábico: palatalização de /t, d/ In: ABAURRE, M. B. (Org.) Gramática do português culto falado no Brasil: a construção fonológica da palavra. São Paulo: Contexto, 2013. p. 195-236.

ALMEIDA, R. H. O diretório dos índios: um projeto de civilização no Brasil do século XVIII. Brasília: UnB, 1997.

ANCHIETA, J.. Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil. Edição fac-similar. Apresentação: Carlos Drummond; aditamentos: Armando Cardoso, S.J. São Paulo: Edições Loyola, [1595/1990]. 232 p. (1ª edição: Coimbra 1595).

AYROSA, P. Vocabulário na Língua Brasílica. São Paulo: Departamento de Cultura do Município de São Paulo, 1938.

BARBOSA, A. L. Curso de Tupi Antigo. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1956.

BASSO, R. M.; GONÇALVES, R. T. História concisa da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes, 2014.

CAMARGO, C. P. M. P. Territorialidades caiçaras do tempo de antigamente ao tempo de hoje em dia em Paraty, RJ (Vila Oratório, Praia do Sono, Ponta Negra e Martim de Sá). 2013. 217 fl. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Instituto de Geociências. Universidade Estadual de Campinas, 2013.

CÂNDIDO, A. Possíveis raízes indígenas de uma dança popular. Revista de Antropologia. São Paulo, USP, v. 4, n. 1, p. 1-24, junho, 1956. Disponível em: http://etnolinguistica.wdfiles.com/local--files/biblio%3Acandido-1956-raizes/Candido_1956_Raizes_indigenas_danca_popular.pdf. Acesso em: 10 de julho 2021.

CARDIM, F. Tratados da Terra e Gente do Brasil. [1584]. Introduções e notas de Baptista Caetano, Capistrano de Abreu e Rodolpho Garcia. Rio de Janeiro: J. Leite & Cia. (Antiga Tobias Barreto), 1925.

CRUZ, M. L. S. O falar de Odeleite. 1ª ed. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica. Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, 1991.

DIETRICH, W.; NOLL, V. O papel do Tupi na formação do português brasileiro. In: _____. O Português e o Tupi no Brasil. São Paulo: Contexto, 2010.

EDELWEISS, F. G. Tupis e Guaranis: estudos de etnonímia e linguística. Publicações do Museu da Bahia, nº7. Bahia: Secretaria de Educação e Saúde, 1947.

_____. Estudos Tupis e Tupi-Guaranis: confrontos e revisões. Rio de Janeiro: Livraria Brasiliana Editora, 1969.

FREIRE, J. R. B.; MALHEIROS, M. F. Aldeamentos Indígenas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2010.

IVO, I. P. Características fonéticas e fonologia do Guarani no Brasil. 2018. 304 fls. Tese (Doutorado em Linguística) - Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.

LABOV, W. Padrões sociolinguísticos. Tradução: Marcos Bagno, Maria Marta Pereira Scherre e Caroline Rodrigues Cardoso. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

LEITE, F. R. A Língua Geral Paulista e o Vocabulário Elementar da Língua Geral Brasílica. 2013. 190 fl. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2013.

LUCCHESI, D. História do contato entre línguas no Brasil. In: LUCCHESI, D; BAXTER, A; RIBEIRO, I. (org.). O português afro-brasileiro. Salvador: EDUFBA, 2009, p.41-73.

MELLO, D. Paraty Estudante. 2 ed. Instituto Histórico e Artístico de Paraty e Prefeitura Municipal de Paraty. Angra dos Reis: Gráfica Freitas, 2009.

MENDONÇA, R. A influência africana no português do Brasil. 4ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973.

NARO, A. J., SCHERRE, M. Origens do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

NETO, S. A. T.; SANTIAGO-ALMEIDA, M. M. Variedade do português brasileiro na trilha das bandeiras paulistas. O que há de indígena em corpora do projeto Filologia Bandeirante. In: NOLL, V.; DIETRICH, W. (Org.). O português e o tupi no Brasil. São Paulo: Contexto, 2010. p. 119-140.

RIBEIRO, B. G. O índio na cultura brasileira. 1ª ed. Rio de Janeiro: Fundação Darci Ribeiro/ Editora UNB, 2013.

RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. 13ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995/2006.

RODRIGUES, A. D. Línguas indígenas: 500 anos de descobertas e perdas. D.E.L.T.A., vol. 9, n. 1, 1993, p. 83-103.

_____. Línguas Brasileiras. São Paulo: Loyola, 2002.

SANTIAGO-ALMEIDA, M. M. Desde antes do português brasileiro. Revista de Letras Norteamentos. Estudos Linguísticos, Sinop, v. 6, n. 12, p. 16-30, jul./dez. 2013.

SANTOS, T. F. R. Falares rurais brasileiros. Revista da UFG, v. 7, n. 1, p. 58-60, junho. 2005. Disponível em: < https://www.revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/49115/24115 >. Acesso em: 10 de julho 2021.

SOUSA, G. S. Tratado Descritivo do Brasil em 1587. São Paulo: Hedra, 2010.

VASCONCELLOS, M. C. R. Memórias do Cativeiro: Os Escravos da Família Jordão da Silva Vargas, Litoral Sul-Fluminense, Século XIX. In: CARREIRA, S. S. G; OLIVEIRA, P. C., PESSANHA, A. S (Org). Memória, Identidade e cultura: ensaios/Belford Roxo: UNIABEU, 2016.

WEINREICH, U.; LABOV, W.; HERZOG, M. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança linguística. Tradução de Marcos Bagno; revisão técnica de Carlos Alberto Faraco. São Paulo: Parábola, 2006 [1968].

WIIKMANN, M. R. T. O falar caiçara da Ilha dos Búzios. 1983. 149 fl. Dissertação (Mestrado em Linguística) - Instituto de Estudos da Linguagem IEL. Universidade Estadual de Campinas. Campinas. Campinas, 1983.

Publicado

2021-11-30

Cómo citar

IVO, I. El hablar caiçara: subsidios para estudios sobre la contribución de las lenguas indígenas a la formación del portugués brasileño. Estudios del lenguaje, [S. l.], v. 19, n. 3, p. 29-53, 2021. DOI: 10.22481/el.v19i3.9139. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/estudosdalinguagem/article/view/9139. Acesso em: 19 may. 2024.