Women in Jail: a literature review on the reality of women in charge

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22481/rg.v4i3.6837

Keywords:

Violence. Prison. Woman.

Abstract

The increase in incarcerated women in prison systems has grown exponentially in recent decades. Although with reduced participation in relation to men in crime, there is a violation and inequality of their rights, and invisibility of public policies that should guarantee their return to society in adequate conditions. In this context, the objective is to understand the reality and the singularities of the female prison system in Brazil and in the world. The present study has developed an extensive literature review, based on scientific studies on incarcerated women. The research developed, identified the need to implement different methodologies that aim to assess the reality of incarcerated women, as well as the development and redirection of public policies related to women in prison systems and sectors of society.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Izani Gonçalves dos Santos, Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – São Luís – MA - Brasil

Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – São Luís – MA - Brasil

Isaias Pereira da Silva, Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – São Luís – MA – Brasil

Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – São Luís – MA – Brasil

Yata Anderson Gonzaga Masullo, Maranhense Institute of Socioeconomic and Cartographic Studies -IMESC- São Luis - Brazi

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA (2010), Mestrado em Desenvolvimento Socioespacial e Regional pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA (2013), Doutor em Geografia pela Universidade de Brasília - UNB (2019). Atualmente é Pesquisador do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos - IMESC, Assessor Especial da Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano - SECID, Consultor da Empresa Ambiental Gestão de Projetos. Consultor na área de Planejamento Urbano e Inteligência Territorial, atuando principalmente nos seguintes temas: Dinâmica da Paisagem, Planejamento Territorial, Análise Espacial e Geoprocessamento.

References

ALVES, D. Rés negras, juízes brancos: Uma análise da interseccionalidade de gênero, raça e classe na produção da punição em uma prisão paulistana. Fundácion DialNet. 2017.
ABBOTT, L. Becoming a mother in prison. The Practicing Midwife, 2016.
ANDRADE, U. S.; FERREIRA, F. F. Crise no sistema penitenciário brasileiro: capitalismo, desigualdade social e prisão. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde. 2016.
ANDRADE N.; C. ALVES, J. ARAÚJO. Direito ao nome e identidade de gênero no Brasil e na Argentina. Jus Gentium, v. 12, n. 6, p. 65-90, 2015.
ALMEDA, E.; DI NELLA, D.; NAVARRO, C. Mujeres, cárceles y drogas: datos y reflexiones (Women, Prisons and Drugs: Data and Reflections). Oñati Socio-legal series, v. 2, n. 6, 2012.
ALKER, T. et al. Supporting imprisoned women who self-harm: exploring prison staff strategies. Journal of Criminal Psychology, 2016.
BALTIERI, D. Predictors of drug use in prison among women convicted of violent crimes, Criminal behavior and mental health. Pubmed. 2014.
BERNSTEIN, E. Prison policies like gender justice? The “trafficking in women” and the neoliberal circuits of crime, sex and rights. Teoria e sociedade, v. 41. 2012.
BOITEUX, L. Encarceramento feminino e seletividade penal. Revista Rede Justiça Criminal, 9° Ed. 2018.
CARCERÁRIA, Pastoral, et al. Relatório sobre mulheres encarceradas no Brasil. Acessado em: 14 de fevereiro de 2020. Disponível: at: asbrad. com. br/conteúdo/relatório_oea. pdf, 2007.
_________. Serviço Ecumênico de Militância nas Prisões, Pastoral Carcerária Nacional. Brasil. Resource document. 2015. Acessado em: 09 de janeiro de 2020. Disponível em: https://carceraria.org.br/a-pastoral-carceraria
CARDOSO, S. GONZAGA, M. Sentidos da maternidade na prisão: um estudo empírico na colônia penal feminina de buíque/PE. vol. 02, n°. 55, Curitiba, 2019.
CARVALHO, S. Processos de criminalização e a participação feminina no tráfico de drogas. Plural, v. 26, n. 1, p. 103-132, 2019.
CLAUS, W. et al. Domesticidad, responsabilização e formas de agenciamiento. sentidos e usos do trabajo carcelario na prisão de mujeres da cidade de Santa Fe, Argentina. Astrolábio, n. 23, p. 53-79, 2019.
CARVALHO, D.; MAYORGA, C. Contribuições feministas para os estudos acerca do aprisionamento de mulheres. Estudos Feministas, 2017.
CARVALHAES, F.; TONELI, M.; MANSANO, S. Mulheres no crime: análise sobre enunciados difundidos pela mídia brasileira. Psicologia & Sociedade, 2018.
CUNHA, E. Ressocialização: O desafio da educação no sistema prisional feminino. Cadernos Cedes, 2010
CÚNICO, S.; STREY, M.; COSTA, A. Quem está no comando? Mulher de bandido e os paradoxos da submissão. Revista Estudos Feministas, v. 27, n. 2, 2019.
DAVIM, B.; LIMA, C. Criminalidade Feminina: Desestabilidade familiar e as várias faces do abandono. Revista Transgressões, v. 4, n. 2, p. 138-157, 2016.
DA SILVA, M.; IGREJA, R. O lugar social da mulher na criminalidade: um olhar panorâmico sobre a América Latina. 2017.
DE CALVO M.; E. Explorando la agencia de las mujeres encarceladas a través de sus experiencias amorosas. Papers. Revista de Sociología, v. 102, n. 2, p. 311-335, 2017.
DEPEN. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias – Infopen Mulheres, 2ª edição. Relatório temático sobre as mulheres privadas de liberdade. Ministério da Justiça e da Segurança Pública, 2019. Acessado em: 14.04.2019 Disponível em: http://depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen-mulheres/infopenmulheres_arte_07-03-18.pdf
DIUANA, V.; CORRÊA, M.; VENTURA, M. Mulheres nas prisões brasileiras: Tensões entre a ordem disciplinar punitiva e as prescrições da Maternidade. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 2017.
FERRARI, Ilka Franco. Mulheres encarceradas: elas, seus filhos e nossas políticas. Revista Mal-estar E Subjetividade, 2010.
GONÇALVES, V; COUTINHO, C. A política criminal de drogas e o seu impacto nos índices de encarceramento feminino. Direito – Estudo e ensino (Pós-graduação) – Encontros Nacionais. 2. Assistência. 3. Isonomia. XXVII Encontro Nacional do CONPEDI (Porto Alegre, Brasil), 2018.
HERNÁNDEZ, P. Maternidad encarcelada: análisis feminista de las consecuencias personales, familiares y sociales en mujeres privadas de libertad. Revista Temas Sociológicos, 2018.
HINSHAW, W.; JACOBI, T. What words can they do: The challenge to interpret as women in prison and their writings. Feminist formations. 2015.
JORGE, M.; et al. A produção de sintomas como silenciamento da violência. 2009. Tese de Doutorado. Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz. 2019. Acessado em 15 de março de 2020. Disponível em: https://bvssp.icict.fiocruz.br/pdf/25500_Marco_Aurelio_Soares_Jorge_2009.pdf
LARANCE, L.; MILLER, L. In her own words: Women describe their use of force resulting in court-ordered intervention. Violence against women, 2017.
LOPES, R.; DE MELO, D.; DE LIMA A. Mulheres encarceradas e fatores associados a drogas e crimes. Ciências & Cognição, v. 15, n. 2, 2010.
LAIER, M. Atrás das grades: Questões de gênero na prisão feminina de João Pessoa. Sociedade em Debate, 2016.
MACHADO, A; SOUZA, A.; SOUZA, M. Sistema Penitenciário Brasileiro – Origem, Atualidade e Exemplos Funcionais. Revista do Curso de Direito da Faculdade de Humanidades e Direito, v. 10, n. 10, p. 201-212, 2013.
MACHADO, J. Maternidade encarcerada: uma análise da substituição da prisão preventiva pela domiciliar das mulheres gestantes e com filhos menores de 12 anos no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. 2016.
MESSINA, N. et al. A Randomized Experimental Study of Gender-Responsive Substance Abuse Treatment for Women in Prison. Substance Abuse Treatment Journal, 2010.
MIYAMOTO, Y.; KROHLING, A.; Sistema prisional brasileiro sob a perspectiva de gênero: invisibilidade e desigualdade social da mulher encarcerada. Revista Direito, Estado e Sociedade, n. 40, 2012.
MINZON, C.; DANNER, G; BARRETO, D. Sistema prisional: conhecendo as vivências da mulher inserida neste contexto. Akrópolis-Revista de Ciências Humanas da UNIPAR, 2010.
MOSHE, K.; EINAT, T. ANACONDA, J. White Vestes e Miaow Miaow: O Argot das Prisioneiras. The Prison Journal , v. 99, n. 6, p. 683-705, 2019.
NASCIMENTO, L. A (In) visibilidade da mulher Criminosa e a desigualdade de gênero no espaço da prisão: uma análise da vivência das mulheres em situação de prisão no Complexo Penal Estadual Agrícola Drº Mário Negócio Em Mossoró/Rn. Revista Transgressões, v. 1, n. 2, p. 164-185, 2015.
OLIVEIRA, H C. A falência da política carcerária brasileira. III Jornada Internacional de Políticas Públicas Questão Social e Desenvolvimento No Século XX (2007).
OLIVEIRA, M. Desigualdade de gênero no sistema prisional: considerações acerca das barreiras à realização de visitas e visitas íntimas às mulheres encarceradas. Caderno espaço feminino, v. 25, n. 1, 2012.
OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (CH). WHO Geneva. Relatório mundial sobre a prevenção da violência. 2015. Disponível em: https://nev.prp.usp.br/wp-content/uploads/2015/11/1579-VIP-Main-report-Pt-Br-26-10-2015.
PAIVA, P. Mulheres encarceradas: cartas e entrevistas sobre a vida na prisão (2004-2014). Revista Humanidades em Perspectivas. vol.2 n.1. 2019.
PETTUS-DAVIS, C. et al. Gender differences in experiences of social support among men and women releasing from prison. Journal of Social and Personal Relationships, 2018.
PONTES, D. Drogas, crime organizado, mães e filhos, e a conversão de prisão preventiva em domiciliar. Revista da AJURIS – Porto Alegre, v. 45, n. 144, Junho, 2018.
RAMOS, L. O reflexo da criminalização das mulheres delinqüentes pela ausência de políticas públicas de gênero, em questão: os direitos sexuais e reprodutivos. Anais do XIX Encontro Nacional do CONPEDI, Fortaleza/CE, jun. 2010.
RAMOS L.; GONZÁLEZ, I.; SALTIJERAL MÉNDEZ, M. Crimen organizado y violencia contra las mujeres: discurso oficial y percepción ciudadana. Revista mexicana de sociología, v. 78, n. 4, p. 655-684, 2016.
RUDNICKI, D.; NEUBÜSER, M. Direitos Humanos e Superlotação no Presídio Feminino de porto Alegre/Human Rights and Overcrowding in the Women’s Prison in Porto Alegre. Revista Direito, Estado e Sociedade, 48. 2016.
RUEDIGER, M.; SANCHES, D. Encarceramento feminino. 2018. Fundação Getúlio Vargas – FGV. Acessado em: 19 de maio de 2020. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/25741/Encarceramento%20feminino.pdf?sequence=1&isAllowed=y
SANTORO, A; PEREIRA, A.; LARA, M. Gênero e prisão: o encarceramento de mulheres no sistema penitenciário brasileiro pelo crime de tráfico de drogas. Meritum, revista de Direito da Universidade FUMEC, 2018.
SAXENA, P.; MESSINA, P.; GRELLA, E. Who benefits from gender-responsive treatment? Accounting for abuse history on longitudinal outcomes for women in prison. Criminal Justice and Behavior, 2014.
SAMARANCH, E. Feminist Criminologies, Research and Women's Prisons in Spain. Papers-Revista de Sociologia, 2017.
SINEAD O'Malley; CARMEL D. Maintaining the mother–child relationship within the Irish prison system: the practitioner perspective. Child Care in Practice. 2016.
SILVA, S. Mulheres e criminalidade: Aspectos de uma inclusão enviesada. Revista Transgressões, v. 5, n. 2, p. 104-118, 2017.
SOARES, G.; FÉLIX-SILVA, A.; FIGUEIRÓ, M. Teatro-menor: cartografia em arte e experimentação de mulheres em situação de cárcere. Psicologia & Sociedade, v. 26, p. 89-99, 2014.
SOUZA, T.; SANTANA, F.; MARTINS, T. Violência contra a mulher, polícia civil e políticas públicas. Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais, 2018.
TOURINHO, L.; SOTERO, P.; AMORIM, A. Condições precárias de saúde na ala feminina do Presídio Nilton Gonçalves: uma história de abandono e sofrimento. Revista Direitos Humanos e Democracia, 2016.
TRIPODI, J., et al. Evaluating seeking safety for women in prison: A randomized controlled trial. Research on Social Work Practice. 2019.
TASCA, M., et al. The Role of Parental Status and Involvement in Sentence Length Decisions: A Comparison of Men and Women Sentenced to Prison. Crime & Delinquency, 2019.
VAN GINNEKEN, F. Making sense of imprisonment: Narratives of posttraumatic growth among female prisoners. International journal of offender therapy and comparative criminology, v. 60, n. 2, p. 208-227, 2016.
CARDOSO C.; OLIVEIRA, M. Narrativas sobre experiências de leitura em uma cadeia pública feminina: fronteiras borradas. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto) biográfica, 2019.
WIRTZ, L., et al. HIV and viral hepatitis among imprisoned key populations. Epidemiologic reviews, 2018.
WORLD PRISION BRIEF. World Prision Brief. 2016 Acesso em: 15 Novembro 2019 Disponível em: http://www. prisonstudies.org/world-prison-brief.
WOLA. Mulheres, políticas de drogas e encarceramento: Um guia para a reforma em políticas na América Latina e no Caribe. The Washington Office on Latin America. Open Society Fouqndations e Fundación Libra. 2018
WOOLHOUSE, R.; MCKINLAY, A.; GRACE, C. Women prisoners with traumatic brain injury: prevalence, mechanism and impact on mental health. International Journal of. 2018.

Published

2020-10-07

How to Cite

DOS SANTOS, I. G.; DA SILVA, I. P. .; MASULLO, Y. A. G. Women in Jail: a literature review on the reality of women in charge. Geopauta, [S. l.], v. 4, n. 3, p. 255-273, 2020. DOI: 10.22481/rg.v4i3.6837. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/geo/article/view/6837. Acesso em: 22 jul. 2024.