La biopolítica espacial de negación del ser político: extrañeza espacialmente construida y deshumanización espacialmente forjada en el Morro da Providência-RJ

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/rg.v5i2.2021.e7972

Palabras clave:

metropolización, Necropolítica. Biopolítica. Antinegritude, desalojos, Morro da Providência, Río de Janeiro

Resumen

Entendemos la metropolización del espacio como un proceso socio-espacial biopolítico. A partir del análisis de los desalojos que tuvieron lugar en Morro da Providência-RJ, en el ámbito del Consorcio Operación Urbana de la Región Portuaria de Río de Janeiro y del Programa Morar Carioca, pretendemos analizar la espacialidad biopolítica en la metrópoli contemporánea. Después de relacionar el proceso de metropolización con las relaciones de poder que inscriben la biopolítica en el espacio, buscamos un diálogo entre Michel Foucault y Henri Lefebvre, en torno a los conceptos de "medio" y "espacio instrumental". Proponemos la tríada analítica de inscripción-prescripción-ordenación para examinar los proyectos e intervenciones urbanos que promueven la "extrañeza construida espacialmente" y la "deshumanización forjada espacialmente", procesos espaciales que vacían la sustancia política que constituye el ser social.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Felipe Rangel Tavares, Universidade Veiga de Almeida - Rio de Janeiro- Brasil

 doctorando en el Programa de Posgrado en Geografía y Medio Ambiente de la PUC Rio. Tiene una maestría en Geografía de la PUC Rio y una licenciatura en Geografía de la Faculdade de Educação de Baixada Fluminense (FEBF-UERJ). Es profesor del curso de Geografía de la Universidad Veiga de Almeida (UVA), docente de primaria en el colegio SESI FIRJAN (Duque de Caxias) e instructor del curso técnico en el área de Turismo y Hotelería del SENAC. RJ. Fue profesor suplente del Departamento de Geografía de la Universidad Federal de Río de Janeiro (UFRJ).

Citas

AGAMBEN, G. Sobre a segurança e o terror. In: COCCO, Giuseppe; e HOPSTEIN, Graciela. (Org). As multidões e o Império: entre globalização da guerra e universalização dos direitos. Rio de Janeiro, DP&A, 2002. 152p.

CARLOS, A. F. A. Espaço-tempo na vida cotidiana na metrópole. 2ª edição revisada, São Paulo: Labur edições, 2017.

DAMMETO, M. O capital financeiro na operação urbana consorciada da região do Porto do Rio de Janeiro. Revista ParaOnde!? Programa de Pós-Graduação em Geografia UFRGS, Porto Alegre, v.9, n.2, pp.55-50, 2018.

DANNER, F. O sentido da biopolítica em Michel Foucault. Revista Estudos Filosóficos, n.4, pp.143-157, 2010.

FERREIRA, A. Caminhando em direção à metropolização do espaço. Geousp – Espaço e Tempo (online), v.20, n.3, pp.441-450, 2016.

FOUCAULT, M. Segurança, Território, População. São Paulo, Martins Fontes, 2008.

FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes. 2008b.

FOUCAULT, M. História da sexualidade I: A vontade de saber. 13ª edição, Rio de Janeiro: Edições Graal, 1999.

FURTADO, R. N. CAMILO, J. A. de O. O conceito de biopoder no pensamento de Michel Foucault. Revista Subjetividades, Fortaleza, 16(3), pp.34-44, 2016.

GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Trasnmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais. 80, pp.115-147, 2008.

GUTERRES, A; BARROS, R. Mobilizando-se: entrevista com integrante da Comissão de Moradores do Morro da Providência. In: Caderno de debates 5 – Zona Portuária do Rio de Janeiro: sujeitos e conflitos. 1ª edição, FASE, Rio de Janeiro, 2015.

HAESBAERT, R. Viver no limite: território e multi/transterritorialidade em tempos de in-segurança e contenção. 1 ed. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2014.

LEFEBVRE, H. Espaço e Política. Belo Horizonte, UFMG, 2016.

LEFEBVRE, H. Vida cotidiana no mundo moderno. Rio de Janeiro, Editora Ática, 1991.

LEFEBVRE, H. Le retour de la dialetique: 12 mots clef pour le monde moderne. Paris, Messidor/Éditions Sociales, 1986.

LENCIONI, S. Reconhecendo metrópoles: território e sociedade. In: SILVA, Cátia Antônia da. FREIRE, Désirée Guichard. OLIVEIRA, Floriano José Godinho de. (Orgs.). Metrópole – governo, sociedade e território. Rio de Janeiro: DP&A: Faperj, 2006a. p.41-57.

LENCIONI, S. Da cidade e sua região à cidade-região. In: Panorama da Geografia Brasileira. SILVA, José Bozacchielo da et al (org.). São Paulo: Annablume, 2006b. p.65-75.

LENCIONI, S. Metrópole, metropolização e regionalização. 1ª edição, Rio de Janeiro: Consequência, 2017.

LUKÁCS, G. Para uma ontologia do ser social II. São Paulo: Boitempo, 2013.

MBEMBE, A. Necropolítica. Arte e ensaios, Revista do PPGAV/EBA/UFRJ, n.32, 2016.

OLIVEIRA, J. P. de. Pacificação e tutela militar na gestão de populações e territórios. Revista MANA, 20(1): pp.125-161, 2014.

QUIJANO, A. Colonialidad y modernidade/racionalidade. Perú Indígena, 13(29), pp.11-20, 1992.

SANTOS, M. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.

VAINER, C. B. Cidade de exceção: reflexões a partir do Rio de Janeiro. Anais do XIV Encontro Nacional da Associação Nacional de Planejamento Urbano (ANPUR), vol. 14, 2011. Disponível em: <http://br.boell.org/sites/default/files/downloads/carlos_vainer_ippur_cidade_de_excecao_reflexoes_a_partir_do_rio_de_janeiro.pdf>. Acesso: 13/04/2018.

VALLADARES, L. A invenção da favela: do mito de origem à favela.com. 4ª reimpressão, Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011.

Publicado

2021-07-09

Cómo citar

TAVARES, F. R. La biopolítica espacial de negación del ser político: extrañeza espacialmente construida y deshumanización espacialmente forjada en el Morro da Providência-RJ. Geopauta, [S. l.], v. 5, n. 2, p. e7972, 2021. DOI: 10.22481/rg.v5i2.2021.e7972. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/geo/article/view/7972. Acesso em: 21 jul. 2024.

Número

Sección

Artículos de demanda continua