Padrões locacionais de escolas públicas e particulares e relação com áreas com diferentes níveis de renda em Presidente Prudente - SP

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/rg.v5i2.2021.e8212

Palavras-chave:

Produção do Espaço Urbano, Agentes Produtores do Espaço, Escolas, Padrões Locacionais, Presidente Prudente

Resumo

A produção desigual das cidades surge como reflexo da atuação diferenciada de agentes produtores do espaço, cada qual interesses distintos. O reflexo disso, dentre outros, é distribuição diferenciada de equipamentos, como estabelecimentos de ensino. O objetivo deste artigo é a identificação de padrões locacionais de escolas públicas e privadas em Presidente Prudente e a relação com áreas classificadas de acordo com rendimentos. Os procedimentos metodológicos utilizados foram o levantamento locacional das escolas públicas e privadas, extraídos da SEDUC, e classificação de áreas de acordo com rendimentos mensais, informação coletada no IBGE – censo de 2010. As escolas públicas possuem uma distribuição pulverizada na cidade, as escolas privadas situam-se concentradas em poucas áreas, principalmente aquelas nas quais os citadinos possuem rendimentos maiores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Laércio Yudi Watanabe Silva, Universidade Estadual Paulista - Presidente Prudente, São Paulo,Brasil

Mestrando em Geografia pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT/UNESP), Presidente Prudente, São Paulo, Brasil

Wilians Ventura Ferreira Souza, Universidade Estadual Paulista - Presidente Prudente, São Paulo,Brasil

Graduado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus de Presidente Prudente – SP
Mestrando em Geografia pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus de Presidente Prudente – SP
Pesquisador e Colaborador da REDE DATALUTA BRASIL
Pesquisador e Colaborador do Centro de Memória e Hemeroteca Sindical “Florestan Fernandes” – CEMOSi
Pesquisador e Colaborador do Núcleo de Estudos Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária – NERA
Pesquisador e Colaborador do Observatório de Mortes LGBTI+ no Brasil

Referências

ADRIÃO, T. Dimensões e formas da privatização da educação no Brasil: características a partir de mapeamento de produções nacionais e internacionais. Revista Currículo sem Fronteiras, v. 18, n. 1, p. 8-28, jan./abr. 2018.

AZEVEDO, R. A história da Educação no Brasil: uma longa jornada rumo à universalização. Gazeta do Povo, São Paulo, 13 de mar. de 2018. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/a-historia-da-educacao-no-brasil-uma-longa-jornada-rumo-a-universalizacao. Acesso em: 12 de marc. De 2021.

CATALÃO, I.; MAGRINI, M. A. Direito a cidade e consumo: contradições e convergências. In: GOES, E. M.; CATALÃO, I.; MAGRINI, M. A.; FURINI, L A.; CATELAN, M. J.; SPOSITO, M. E. (Orgs.). Consumo, crédito e direito a cidade. Curitiba: Appris, 2019. p. 133-158.

CORRÊA, R. L. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 1989.

DARDOT, P.; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: ensaio sobre a sociedade do sujeito neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.

DIEL, Aline Ferreira da Silva; CHUQUEL, Luane Flores. A construção imagética do sujeito criminoso no espaço/estado de exceção midiático. In: I Congresso Nacional de Biopolítica e Direitos Humanos. 2018.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Brasileiro de 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2021.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Regiões de influência das cidades 2018. Rio de Janeiro: IBGE, 2021. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101728.pdf. Acesso em: julho de 2021.

LOJKINE, J. O estado capitalista e a questão urbana. São Paulo: Martins Fontes, 1981.

MARKET, W. Trabalho em grupo nas empresas alemãs: Um novo modelo de produção e uma proposta conceitual de formação profissional. Educação & Sociedade, nº 64, Campinas: Cedes, 1998.

MARKET, W. Múltiplas formas de materialização do privado na educação básica pública no Brasil: sujeitos e conteúdo da proposta. Revista Currículo sem Fronteiras, v. 18, n. 1, p. 212-238, jan./abr. 2018.

MORAES, R. C. Neoliberalismo: de onde vem, para onde vai? São Paulo: Senac, 2001.

NAIFF, L. A. M. Indisciplina e violência na escola: reflexões no (do) cotidiano. Educação Unisinos, v. 13, n. 2, p. 110-116, 2009.

PRADO, L. Qual é o papel da educação na luta revolucionária? JORNAL DA USP, São Paulo, 24 de mar. de 2021. Disponível em: https://jornal.usp.br/cultura/qual-e-o-papel-da-educacao-na-luta-revolucionaria/. Acesso em: 12 de mar. de 2021.

PERONI, V. M. V. Implicações da relação público-privado para a democratização da educação no Brasil. In: PERONI, V. M. V. (Org.). Diálogos sobre as redefinições no papel do Estado e nas fronteiras entre o público e o privado na educação. São Leopoldo: Oikos, 2015, p. 15-34.

RIKOWSKI, Glenn. Deturpações: notas críticas sobre mercadorias e educação. Revista Currículo sem Fronteiras, v. 18, n. 1, p. 269-283, jan./abr. 2018.

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO – SEDUC. Pesquisa de Escolas 2021. Disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/central-de-atendimento/index_escolas_pesquisa.asp. Acesso em: 01 jan. 2021.

SINGER, P. I. Curso de introdução à economia política. Forense-Universitária, 1975.

SOUTO, A. N. Do ensino público ao ensino privado: uma análise da Escola Santa Terezinha em Ibiá-MG (1937 a 1959). Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 183p. 2012

TEDESCO, Juan Carlos. Alguns aspectos da privatização educativa na América Latina. Estudos avançados, v. 5, p. 23-44, 1991.

VILLAÇA, Flávio. Uma contribuição para a história do planeamento urbano no Brasil. In: DEÁK, C.; SCHIFFER, S. R. (Orgs.). O processo de urbanização no Brasil. 2ª ed. atualizada. São Paulo: Fupam/Edusp, 2010.

Publicado

2021-07-09

Como Citar

SILVA, L. Y. W. .; SOUZA, W. V. F. . Padrões locacionais de escolas públicas e particulares e relação com áreas com diferentes níveis de renda em Presidente Prudente - SP. Geopauta, [S. l.], v. 5, n. 2, p. e8212, 2021. DOI: 10.22481/rg.v5i2.2021.e8212. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/geo/article/view/8212. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos