AGRICULTURA FAMILIAR, ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA E COMERCIALIZAÇÃO: “BOAS EXPECTATIVAS” COMO RESULTADO DE ESTUDO NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE LAGOA GRANDE, FEIRA DE SANTANA-BA.
DOI:
https://doi.org/10.22481/recuesb.v6i11.5872Keywords:
comercialização, agricultura familiar, economia popular e solidáriaAbstract
O trabalho ora relatado, nasce de uma necessidade de criação de um diagnóstico sazonal e identificação das potencialidades da comunidade do grupo: Sabores do Quilombo, que até então não são tão valorizadas. Utilizando-se dos princípios da pesquisa-ação e instrumentos entrevistas semiestruturadas, o trabalho propôs-se a identificar agricultores familiares da comunidade Quilombola de Lagoa Grande através no mapeamento dos produtores rurais da comunidade fornecedora de insumos para a produção de alimentos dentro da cantina solidária III, bem como seu produtos através da visitação ás unidades familiares produtoras para entrevistas, buscando assim, possibilitar a viabilidade de uma forma de integração entre a comunidade universitária e a comunidade local. Como resultados, a pesquisa identificou quintais produtivos, compostos por produtos como, criação de pequenos animais, mandioca e seus derivados, hortaliças, e principalmente frutíferas, que aparecem no quintal de quase todos entrevistados (as), mesmo aqueles que dizem não produzirem “nada”. Assim, inferiu-se, graças às reflexões realizadas na Incubadora de Iniciativas de Economia Popular e Solidária da UEFS, que a relação entre a agricultura familiar e a economia popular e solidária tem possibilitado a comercialização que vinha sendo um gargalo dessa economia e, entretanto, tem se apresentado como uma boa alternativa para a geração de trabalho e renda na comunidade quilombola de Lagoa Grande.